quinta-feira, 2 de setembro de 2010

e depois do adeus...



O Peso das Nuvens, foi o espaço onde deixei a minha marca, expus o resultado do ruminar de ideias, mostrei imagens que me transmitiam sensações, mostrei vídeos que me marcaram… tornei publico as musicas que me acompanhavam na elaboração dos textos.
Foi o meu diário, um pouco descuidado nos últimos tempos, acabei por “abandonar” alguns seguidores que surpreendentemente ainda tinham paciência para ler e viver este espaço.
Lembro-me do dia, no caso foi da noite, em que disse que abandonava um projecto que me deu imenso prazer, falo dos jogos de verão, emocionalmente foi um “trabalho” fantástico, com o ponto alto a coincidir na projecção de um foto filme. A reacção das pessoas foi qualquer coisa de extraordinário.
Toquei, sem tocar…
Lembrei, sem falar…
Fiz chorar, sem uma única lágrima…
Que sensação!!!
Naquela noite, quando deitei a cabeça na almofada, foi das noites em que penso ter adormecido com o melhor dos sorrisos no lábios.
Houve alguém que me disse antes “estás com tanto trabalho… ninguém te vai pagar por isso!”. Pai, tive o melhor pagamento que poderia ter tido por muitos anos de vida que ainda possam vir a existir…
Hoje, sinto o mesmo, sinto que toquei sem tocar, servi-me deste espaço para dizer o que não tive coragem, para expor ao mundo o que queria partilhar e a quem queria!
Chegou o momento de sair… de deixar.
O Peso Das Nuvens, surge com inspiração numa pessoa e num determinado blogue, (ainda) adoro/amo essa pessoa, ainda sigo esse blogue, mas tudo tem um tempo, tudo tem um propósito, nada acontece por acaso, na minha vida, ironicamente ou não, nada aconteceu por acaso!
Chegou a altura de pensar noutros projectos e noutras escritas… O Peso das Nuvens, tem histórias com pessoas, outras ficcionadas, outras nem sei bem como ou com quem.
Um dos projectos que me corrói o espírito é a elaboração de algumas histórias romanceadas, que culminem numa única peça e mais não digo… sigam depois! :)
Não irei deixar o mundo dos blogues, ando a matutar ou ruminar no nome do próximo blogue (já existem nomes na calha…), assim que houver novidades partilharei de alguma forma…

E afinal, quanto pesam as nuvens?
A minha… pesa mais 572 dias, desde que começou esta aventura.

Obrigado, rigorosamente por tudo e a todos, em especial, àquela que serviu de musa inspiradora para a criação e a elaboração da maior parte destes textos!
Com os melhores cumprimentos e sem mais assunto.
Pedro Tavares
O Peso das Nuvens

domingo, 8 de agosto de 2010

Uma escola com politecnico incluido...


Quatro reacções fazem com que escreva estas linhas…
Parece-me a mim que o processo de fusão entre dois clubes já está em marcha, falo directamente do Futebol Clube do Porto e do Sporting Clube de Portugal.
Antes de evoluir no texto, e de forma absolutamente merecida e justa dar os parabéns ao clube (F.C. Porto) e a tudo o que envolve, pela vitória na Supertaça, seria fácil refugiar-me na menor valia deste mesmo troféu, ou em qualquer uma outra desculpa. Mas não por muito que me possa (ou não) custar, e sendo um merecido vencedor, aqui ficam os parabéns!
Voltando à “vaca fria”, ou a mais uma teoria que me parece razoável…
É do senso comum e praticamente indiscutível a competência e capacidade de na academia de Alcochete transformar pão em rosas. Estou a falar de uma das melhores escolas de futebol do mundo, quero deixar um primeiro ponto bem claro, refiro-me em exclusivo à formação de jogadores de futebol, não há construção de indivíduos capacitados e honrados para o mundo social.
Sendo Alcochete, uma boa escola, qualquer estudante que pretenda evoluir nos estudos, deseja dar continuidade à sua vida académica, pretendendo assim dar o esperado e desejado salto para uma qualquer “universidade” de nível europeu ou mesmo mundial, é aqui que entra o Benfica, o Porto e os demais clubes grandes europeus.
Senão vejamos e peço apenas um pequeno esforço mental de contabilização de títulos ganhos/dados por estes jogadores à “escola/clube” que os formou: Luís Figo, Cristiano Ronaldo, Capucho, Paulo Torres, Simão Sabrosa, Ricardo Quaresma, Varela, Carlos Martins, João Moutinho, Migue Veloso, etc…
Juntando estes e muitos mais, espremendo bem e traduzindo em títulos dá… perto de zero!
Quando eu digo que é notório a fusão entre Porto e Sporting, é porque se está a juntar uma boa escola, com um razoável politécnico, mais um “pequeno” exercício, o Sporting por iniciativa dos seus mais altos representantes, adquire para a sua estrutura directiva uma “gloria” do FCP, das primeiras medidas e quanto a mim muito bem é canalizar os seus melhores “alunos” na sua vida académica. Primeiro manda-se o Joãozinho para o politécnico do norte e a seguir manda-se o Miguelito, em erasmus para Itália. E o que fica o Sporting a ganhar com isso? Muito… Pouco ou Nada!
Temos o caso do Braga o ano passado, o FCP cedeu muita gente e importante ao Braga e sujeitou-se a ficar atrás do próprio Braga, resultado nem à liga dos campeões vai, o Porto!
O Sporting manda um dos seus melhores jogares para um clube rival, para o próprio Sporting fica mais forte e tentar ser campeão!
Ou sou eu que sou muito burro, ou há aqui qualquer coisa que me está a escapar… digo eu, não sei?!
O Costinha, continua a trabalhar para a casa mãe, há muito boa gente que ainda não percebeu isso… e o rei, neste caso o da selva, vai completamente nú! Até a juba já perdeu…
Todo este texto (e azia) ganha este contorno quando, depois de uma supertaça, os adeptos do Sporting se solenizam, pela vitória do FCP frente ao Benfica.
Peço desculpa pelo português que se avizinha…
Foram e são enrabados a sangue frio, mês sim mês não, por um que deveria ser adversário directo no mundo do desporto, mas depois conseguem estar ao lado deles! Apenas porque ganharam ao Benfica.
Eu pedi desculpas antecipadas!
Eu tento tirar conclusões lógicas das situações, mas por muita ginástica mental que faça, só me ocorre que esta escola e este politécnico, já estejam em processo de fusão, depois destas linhas é essa a conclusão a que chego.
Por favor, digam-me se eu estiver enganado!

imagem do dia... 08-08-2010


Se existe o Amor
Não tem forma ou feitio
Nem tem cor ou expressão
Simplesmente é...

sábado, 7 de agosto de 2010

Sê feliz!



Mostra-te
Segue o teu coração
Encontra uma nova perspectiva
Tem um sentimento de admiração
Encontra pessoas que ames
Estabelece metas
Ajuda os outros
Dança
Mima-te
Enfrenta os teus medos
Vai ao museu
Exercita-te
Limita a televisão
Entra em contacto com a natureza
Ilumina
Dorme bem

Compra flores
Não te compares com os outros
Não te agridas
Abre-te a novas ideias
Não te foques em pensamentos negativos
Foca-te na criação daquilo que desejas
Tem tempo de diversão
Mantém o romance na tua vida
Faz uma lista de gratidão
Ama o planeta mãe
Deseja o que tens
Sê verdadeiro para contigo!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

e...



E amanhã?!

Será como hoje… só que com mais um dia de treino!
De treino, de sorrisos amarelos...

Agora via:





















Em resumo, fui e sou tão feliz… que pena os putos de hoje, já não verem isto! :)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

sem titulo... e sem nada!


Gostava de escrever… mas não me saem as letras!
Gostava de cantar… mas não conheço a melodia!
Gostava de falar… mas não consigo.
Dói-me o corpo, pelo dia exaustivo de trabalho e por tudo o resto!
Dói-me a alma, pela indiferença e pelo desprezo!
Dói-me o ser, pelo abalroar da vida e pela porrada da realidade!
Quero chorar! E secaram-me as lágrimas…
Quero dormir! E o pensamento não me deixa…
Quero um não! E só vejo um sim…
Sinto-me farto! Não por estar abastado… mas por estar vazio!
Sinto-me cansado! Não por estar esgotado… mas por viver sozinho!
Sinto-me dorido! Não por estar acidentado… mas por senti-lo partido.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

no teu poema...



Quando te toco…
Quando te cheiro…
Quando te saboreio…
Quando te oiço…
Vejo-te! Sinto-te! Vivo-te!

Sempre no teu poema…

Tenho uma teoria!


Penso e é com essa convicção que começo este texto “viajar no tempo é impossível!”.
Bom! Não é preciso um grande exercício de racionalidade para se perceber, que tal e qual como somos hoje, jamais nos poderíamos “teletransportar” para uma outra qualquer realidade do passado. Certo?!
Mas eu acredito que a poderíamos ver… e começa aqui a minha teoria.
Boa viagem!

É de noite, o céu está limpo e avisto o máximo de pontos estrelados no céu, aquilo que a luminosidade e a minha deficiente visão me permitem… e é então que me prende o olhar, um determinado ponto que parece estar a piscar.
Recordo-me instantaneamente das aulas de ciências em que a professora dissera, as estrelas que estão a piscar na pratica e no preciso momento em que as avistamos… já não existem! Confesso que percebi logo o que a professora estava a tentar explicar.
Se aquilo que vemos é resultado da informação contida em partículas que viajam à velocidade da luz e estando aqueles pontos (estrelas) a muitos anos/luz da terra, no momento em que estas partículas chegam à terra com essa mesma informação, essa realidade já está ultrapassada… excelente dedução!
Ok!
É chegado agora o momento brilhante… e se fosse ao contrario? Isto é, noutro qualquer ponto espacial do nosso universo, está neste momento a chegar a luz, com a informação do que já se passou neste planeta, há muitos anos… dependendo da distancia a que nos referimos.
Já viajamos dependendo dos nossos meios anatómicos, depois dependemos de animais, depois avançamos para as velocidades a vapor, entretanto já viajávamos á velocidade dos veículos automóveis, depois passamos a voar… e por fim conseguimos passar a barreira do som! Acredito piamente que conseguimos fazer melhor… acredito que no futuro mais ou menos distante, se consiga viajar para lá da velocidade da luz!
Nesse dia, nesse misterioso dia, nesse histórico momento, se conseguirmos viajar para lá da luz e com a capacidade de olhar para trás, não conseguiremos jamais viajar para o passado, mas estamos a ver (uma segunda vez) o que já se passou…
Utópico, desafiador, megalómano, assombro, magico, único… é assim que vejo esse momento.
Especial… é assim que vejo este meu devaneio.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

hoje é por aqui...



Gosto de ti...

o sorriso...



Um sorriso… é um acto emocional!
Uma gargalhada… é um acto racional!

P.S.: Adoram-se as gargalhadas… Mas amam-se os sorrisos!

imagem do dia... 02-08-2010

O Gigante dos mares...

Há vezes em que...



Há vezes em que não sei…
Há vezes em que talvez saiba…
Há vezes em que preferia não saber…
Há vezes em que sou…
Há vezes em que gostava de saber…
Há vezes em que jamais serei…
Há vezes em que deixo de ser…
Há vezes em que deixam de ser…
Há vezes em que me deixam ser…
Há vezes em que gosto de…
Há vezes em que detesto…
Há vezes em que sou concreto…
Há vezes em que disperso…
Há vezes em que sou rápido…
Há vezes em que sou deliciosamente lento…
Há vezes em que sim…
Há vezes em que talvez não…
Há vezes em que sou Pedro…
Há vezes em que gostava de ser querido…
Há vezes em que sou bom…
Há vezes em que desejava ser melhor…
Há vezes em que é inverno…
Há vezes em que vejo o teu sorriso…
Há vezes em que viajamos…
Há vezes em que me apetece escrever…
Há vezes em que nada me apetece dizer…
Há vezes em que…
Há vezes em que amo…
Há vezes em que gostava não odiar…
Há vezes em que oiço musica…
Há vezes em que faço filmes…
Há vezes em que sou amigo…
Há vezes em que jogo…
Há vezes em que sou indiferente…
Há vezes em que sonho…
Há vezes em que acordo…
Há vezes em que voo…
Há vezes em que vou…
Há vezes em que venho…
Há vezes em que tenho sorte…
Há vezes em que sou protegido…
Há vezes…
Há muitas vezes…
Há muitos sentidos…

Há uma vez em que se tem uma única vida!

terça-feira, 20 de julho de 2010

sábado, 20 de fevereiro de 2010

uma solução!


Perfeito! Perfeito!
Era também tirar as pedras dos rins…
Aí, sim! Eu era mais um cliente…

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

someone very special to me!



“Hoje o que fizeste tu, pelos teus sonhos?!”

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

um momento... de ti. (6)


Está frio…
E começou a chover!
Estou na rua. Sozinho, sem qualquer protecção perante as agruras da noite!
Na minha mão direita, suporto a minha máquina fotográfica, a minha mão esquerda está cheia de nada…
Sinto a água escorrer pelo rosto, apenas tenho dificuldade em perceber se, a que agora escorre é minha ou da nuvem. Percebo pelo sabor e pela temperatura que a origem é do meu peito, bem lá do fundo!
Procuro um momento, uma imagem para recordar, para registar, para utilizar em sintonia com aquilo que sinto… curioso, é que o mais difícil seria voltar a objectiva para mim e disparar, seria cruel de mais admitir que ali o frágil seria eu!
Está escuro, as alaranjadas luzes que me alumiam, não aquecem aquele cenário, apenas lhe entregam ainda mais angustia. Um dia disse a alguém que aquela cor nas lâmpadas seria para de alguma forma aquecer o ambiente nocturno, nunca imaginei estar tão longe da realidade, quando se tem frio… é sentido na alma e não na pele!
Não vejo ninguém!
Nem um carro…
E é então que passa um eléctrico, vazio… apenas com um fantasma que o acelera pelos carris, pergunto a mim mesmo quem será o mais solitário naquela noite, se eu, ou se ele que tem o caminho perfeitamente delimitado e jamais desejaria sair desse mesmo carril!
Tento não pensar…
Não consigo deixar de sentir!
É mais fácil construir algo, dedicar-me à missão de captar um momento, preencher a minha mente com algo exterior, do que resolver o meu momento… mexer em mim, dói! Suportar este cenário é tolerável.
Dêem me um motivo, e eu vou! Não quero saber para onde, apenas quero fugir do meu mundo e da minha realidade. Curioso, sozinho, na rua perante cada gota da fria água que me assalta, sinto me embargado de toda a dor que quero exteriorizar…
O que me apetece?
Dar um berro vindo bem lá do fundo e libertar me de tudo isto, mas não quero chamar a atenção! Não quero que outras luzes se acendam…
É então que, surgido do nada, se aproxima de mim um ser puro e tão ou mais solitário do que eu, encharcado, com o pêlo escorrido pela água, percebo-lhe todas as protuberâncias que lhe definem o lombo. No meio daquela cena, ainda consegue abanar o rabo… como se me quisesse dizer, “olá companheiro! A tua dona também te abandonou…?”.
Cheira-me…
Faço-lhe uma festa no focinho.
E da mesma forma que apareceu, decide ir… percebe que hoje, eu estou pior que ele! Percebe que todo o tempo que ele passar ali comigo, será tempo que não irá farejar em busca de algo que lhe afague o estômago, afinal até nisso ele está a perde…
De forma surda, despeço me dele, mas sinceramente gostava que ficasse, que ficasse para fazer de mim alguém importante, nem que fosse para outro ser.
É então que decido dar a meia volta e voltar ao meu caminho… só penso em chegar ao momento de voltar a sentir junto dos lábios o fresco daquela imagem. E no quente da minha cama, sussurrar algo que na altura me faça o melhor e maior sentido possível!
Se é que existe sentido(s)…?!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

sida...

fantástico trabalho!

nos dias de hoje...

sempre que pensarem nisto...
passem a ter atenção! :)

Pub



Ele também acreditou... :)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Tens...



Tens a capacidade, de mexer comigo
Tens o poder, de mandar no meu coração
Tens a força, para me mover o mundo
Tens o dom, para me fazer corar
Tens a audácia, para me fazer sorrir
Tens a beleza, para me fazer voar
Tens o som, para me fazer cantar
Tens a magia, para me fazer aparecer
Tens o toque, para me fazer arrepiar
Tens o beijo, para me fazer acreditar
Tens o voto, da minha paixão
Tens o brilho, da minha chama
Tens o paladar, da minha vontade
Tens o olhar, da minha esperança
Tens…

Tens me a mim!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ela é "fuerte"!



Quando recebi a tua mensagem, lembrei-me imediatamente de ti… e dela!
Quando gostamos, acabamos por naturalmente passar a gostar de tudo, de tudo o que constitui o mundo da outra pessoa! Sem duvida, que a adorava/adoro!
Sem duvida que a mensagem abananou… pois ela também gostava/gosta de mim, ao jeito dela e com o amor e humor dela!
Quase como acto impulsivo e sem pensar duas vezes…
“Tou! Tou…” :)
Passado este tempo todo, foi bom ouvir a tua voz, recuei no tempo… os sentimentos estão subvertidos, estão consumidos, estão esgotados! Mas a admiração, pela força, pela raça, pela vontade, pela determinação, permanecem intactos. Eu acredito que as pessoas mudam, mas a essência permanece, no limite talvez amadureça.
Durante o nosso “sempre” só podias ter sido tu… e a cada dia que passava, seria sempre mais, que a cada dia que ficava para trás…
Gostava que este texto tivesse a capacidade e potência, para fazer chegar um beijo carregado de energias positivas, a uma das forças da natureza que tive o muito prazer de ter tido na minha vida!
E sem esquecer o motivo e conteúdo da mensagem… desejo que tudo corra pelo melhor! Ela é forte, muito “fuerte”! E à semelhança da família, não sabe nem quer perder!

Força para ela! Força para ti! E força para todos!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

um pobre e um pequeno...


Em semana de futebol, deixo aqui apenas duas notas…

Carlos Carvalhal, actual treinador do Sporting (no momento em que escrevo este texto, porque no momento em que ele será lido, já não garanto que o seja…), no final do Sporting 1-4 Benfica, entre várias coisas que disse, retive uma “(…)o Sporting merecia ganhar, se não fosse o árbitro(…)”.
Pois caríssimo, não devemos ter visto o mesmo jogo, só pode, não querendo alargar muito as explicações, apenas Deus e Di Maria, saberão o porque da humilhação não ter tido outros números… depois de um jogo assim, justificar a pobre exibição da sua equipa, descarregando a incompetência em cima de terceiros, torna tudo ainda mais pobre e decadente… está tudo dito!

Jesualdo Ferreira, actual treinador do Porto, depois da vitória, Porto 1-0 Académica, onde o Porto garantia a presença na final da taça da liga no Algarve, proferiu entre outras coisas as seguintes palavras… “(…) é ridículo que agora os adeptos do Porto, para assistirem à final tenham que efectuar 600Kms(…)”.
Até que enfim que alguém no mundo do futebol diz alguma coisa acertada, na realidade os adeptos do Porto terão mesmo que fazer uma viagem de 600kms, para assistirem à final… em contrapartida os adeptos do outro clube, terão que fazer, 600m, 1km, na pior das hipóteses também os mesmos 600Kms… mas ainda há quem esteja a pensar fazer 2.000kms, para vir da Suíça! Por aqui se vê a dimensão das pessoas e das instituições!
Sr. Jesualdo, por acaso pensou nas pessoas que vivem no Algarve e também gostam de ver a bola?

Tenho dito!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

uma gota de vida...


Tinha prometido a mim mesmo, que iria… e fui!
Há uma parte de mim que se satisfaz com a ajuda e entrega ao próximo, com a razão de o fazer sem esperar nada em troca ou com o prazer de fazer alguém, nem que seja momentaneamente, feliz.
Nesta lógica, e quase como que uma obrigação que tinha imposto a mim mesmo estabeleci que iria pela primeira vez na minha vida, dar sangue, doar medula óssea e participar numa missão de ajuda aos sem abrigo.
Pois que a primeira fase ficou concluída, hoje!
Só Ele e eu é que sabemos o pânico que me corria nas veias, “e se o espaço cheira a éter?!”, “e se aquilo corre mal?!”, “e se desmaio?!”, “e se dói?!”, etc… Conhecendo eu o meu mais profundo ridículo da minha genuína incompetência para lidar com a dor, com as agulhas, com o éter, com batas brancas… lá fui estoicamente!
Qual David, perante Golias, respondi a todos os testes, fiz os vários exames que testaram a minha “aptidão” para me tornar em mais um, em mais um herói dador…
Feito, respondido e tomado o segundo pequeno-almoço do dia, lá fui eu… entre um sorriso mais temeroso e uma piada mais nervosa, acomodei-me naquela maca, por si só desagradável, mas não havia espaço a grandes exigências, a missão assim o impunha.
Num misto de conversa de encher chouriço, fui espetado por algo que quase se confunde com uma seringa das farturas.
Eis chegado à parte que mais me impressionou, em pouco menos de um ou outro segundo, o tubo ficou completamente manchado de vermelho… o jacto foi de tal forma violento e rápido que encheu momentaneamente o tubo que conduzia o líquido até ao saco de armazenamento… foi de facto uma imagem “fuerte”!
Enfim, posto isto e com menos quatrocentos e cinquenta mililitros de sangue, lá voltei eu à já habitual rotina diária…
Apesar de tudo, de alguma dor, do desconforto, da mobilidade reduzida do braço (durante o resto do dia), de mesmo tudo… está cumprido e sem duvida a repetir! Tudo aquilo por que passei é perfeitamente suportável e dolorosamente insignificante, perante a premente necessidade que convive diariamente com alguém desconhecido que neste mundo irá fazer deste sangue uma forma de se agarrar à vida!
Por tudo isto, sou mais feliz… logo, mais completo!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Gosto...


Gosto!
Gosto de ti!
Gosto de falar contigo e te sentir feliz!
Gosto de falar contigo e ouvir “meu lindo”!
Gosto de olhar para ti!
Gosto de te ouvir!
Gosto de te ouvir cantar!
Gosto de aprender contigo!
Gosto de ouvir o teu “tás a ver?”!
Gosto da tua voz!
Gosto da forma como consomes a vida!
Gosto…
Gosto de gostar!
Gosto de me rir contigo!
Gosto disto que ainda não é nada,
mas que até agora é tudo!
Gosto de mim assim!
Gosto de ti assim…
Gosto de ouvir a tua voz todos os dias!
Gosto de te ouvir sorrir!
Gosto de te fazer sorrir!
Gosto de me lembrar de ti a qualquer altura do dia!

Gosto da forma mais simples e sentida…

Apenas sei que gosto,
que gosto de ti! :)

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Parabéns Nuvens...

Um ano…
Um peso...
Uma historia…
Uma vitoria…
Uma rota…
Uma canção…
Uma imagem…
Uma sensação…
Um convite…
Um vídeo…
Um encontro…
Um salto…
Um negocio…
Um sentido…
Um sentimento…
Uma nuvem…
Um risco…
Um diário…
Uma exposição…

A todos os que ajudaram a dar alma à viagem destas nuvens o meu mais sincero, sentido e profundo, obrigado!

domingo, 31 de janeiro de 2010

imagem do dia... 31-01-2010


Demsa Dancer, India


Cor, brilho, expressão, historia, razão, geografia, cultura, diversidade e tudo o resto…
Numa simples fotografia.
Num simples olhar.

um momento... de ti. (5)

“É agora que me vais desejar uma... boa noite?”

Não me apetece nada… mas se calhar é melhor!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Obrigado!



Na minha mesa-de-cabeceira, existe uma imagem de Nossa Senhora de Fátima e dos três pastorinhos, não sei descrever de que material é feito, mas a base é em madeira e o restante material do objecto é em algo parecido com alguma liga metálica, ou chumbo, ou qualquer coisa fria…
Não sei definir desde quando faz parte da mesa-de-cabeceira, sei que me lembro de ter crescido com aquilo ali. Sei que um dia teimei com a minha mãe que não queria mais aquilo ali, devia ter na altura uns 7… ou 8 anos no máximo. Não me lembro dos argumentos usados de parte a parte, nem de como a coisa acabou, sendo certo que a imagem ficou perpetuamente na mesa-de-cabeceira, não é muito grande tem no máximo (em altura) cerca de 10cm…
É conhecido, declarado e denunciado o meu fraco catolicismo ou devoção, por ignorância ou simplesmente por respeito por quem tem a dita e sentida, Fé! Não sei rezar, da forma que os mais ou menos praticantes cantam, entoam ou rezam as murmuradas quadras divinas.
Mas sei e lembro-me perfeitamente do escuro… do silêncio… e do frio da tal liga metálica… quando me agarrava a ela, em vésperas de testes, em que não tinha estudado rigorosamente e religiosamente, nada!!!
Sei do frio da tal liga metálica, sentido pelos meus lábios… na(s) noite(s) em que perdi um... e outro… e os outros dois… avós! Os lábios sentiam o frio, os olhos debitavam lágrimas e desejos que onde quer que estejam, que estejam bem!
Sei da volumetria do relevo da tal imagem, quando de mim para mim, sussurrava no mais intimo da minha mente, os agradecimentos de tudo o que de bom me acontecia, na altura em que dava mais relevo ao que de mau na minha vida se passava…
Se acredito em Nossa Senhora de Fátima, ou noutra divindade?! Não sei… fico demasiado assustado, para aceitar ou admitir que o meu destino está na posse, devaneio ou pertença de algo ou alguém que não seja eu.
Tenho alguns exemplos de histórias na minha vida em que acredito ter sido protegido, talvez por esse dito alguém ou coisa, que teimo em resistir em não acreditar.
Sei que um dia a minha mãe, no seu auge e mais profundo amor, carinho e na perspectiva dela da dita Fé, me declarou que aquela imagem simbolizava o meu anjo da guarda… sinceramente, agrada-me de sobremaneira a ideia de ter alguém ou algo que me protege! Ter porto de abrigo! Ter o colo, quando todos os outros falham! Ter aquela mão divina que nos ampara na mais desastrosa das quedas… e o melhor de tudo isto é que, e confesso, já o senti por várias e repetidas vezes!
Nos últimos dois anos da minha vida, recusei o que não me faz feliz, aceitei o que desconheço, provei o que me venderam como amargo, etc… Lutei! E lutei! E continuo a lutar, confesso que há vezes em que me faltam as forças… ou simplesmente preciso de descansar! Vejo o “desistir” não como forma covarde de fuga, mas como forma inteligente de mudança!
Por tudo, rigorosamente por tudo… de bom! E de mau! Que durante estes anos me foram acontecendo, moldando, mudando, formando, deformando, etc… por tudo… hoje irei sentir de novo o frio da liga metálica, e lá bem no fundo onde só eu me oiço, agradecer o facto de hoje adormecer, com um sorriso… na alma.

Onde quer que estejas!
O que quer que sejas!
Obrigado…

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

o meu tecto






Há momentos entrei no meu quarto e enquanto processava na minha mente o motivo pelo qual tinha sido levado até ali… suspirei profundamente!
O frio é de tal forma intenso, que se gerou de imediato uma nuvem de vapor, fazendo corar de inveja algumas nuvens provocadas pelo próprio tabaco…
Foi então que sobre mim se abateu um pensamento.
Inspirei e voltei a fazer dos pulmões um brinquedo, agora de forma intencional, e de novo a tal nuvem se formou diante os meus olhos. Olhei para o tecto e inconscientemente agradeci, não sei a quem, nem sei ao quê, apenas ouvi no profundo do meu pensamento um quente e constante “Obrigado”.
Obrigado, pelo facto de poder formar as minhas nuvens debaixo de um tecto…


Sei que o que escrevo neste espaço confinado a um mundo pequeno, indistinto e pouco exposto, irá morrer no esquecimento deste próprio mundo. Sei que as palavras minimamente ordenadas que redijo por estas linhas, não tem nem peso nem forma, para aconchegar, reconfortar ou acarinhar, alguém que neste preciso momento também constrói as suas nuvens… mas sem um qualquer tecto! Sem um conforto mínimo! Há vezes que é com um papelão outras vezes com algum cobertor semi-destruído, enfim, algo completamente surreal ou absurdo para conseguir construir uma imagem minimamente credível na minha mente…
Tivesse este texto a capacidade de aquecer, tivessem estas palavras a capacidade de aconchegar, por muito mínimo que fosse, por insignificante que podesse parecer… e escreveria até gastar os dedos!


Cobardemente, fico debaixo do meu tecto, é mais fácil afastar este pensamento, do que eu próprio me afastar de casa e ir de encontro a uma realidade que insisto em afastar do meu mundo… de forma punitiva a mim mesmo, faço me prometer a mim próprio que um dia o farei! Com a mesma certeza e teimosia que prometo a mim mesmo, coisas mais ou menos fúteis do dia-a-dia, esta “obrigação”, passa a constar na minha lista de coisas que irei concretizar, no fundo para me sentir mais eu…
Sabendo que não passará para fora destas quatro paredes, mas com essa pretensão e vontade, desejo da forma mais intensa o melhor e mais quente dos sonhos a todos os que também tem direito a isso… mesmo não tendo um tecto!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

um momento... de ti. (4)



No (meu) escuro… abdico da visão!
Faço com que a temperatura seja do mais agradável…
Ao longe, arde o incenso… definido e relaxante!
Apuro, relaxo e resigno a todos os sentidos que neste momento não me fazem falta!

É então que o coração dispara… Sinto o teu toque!

Num ápice, activo todo o meu sentir.
Os olhos abrem, a fusão de cores e de luz invade a minha alma…
O teu aroma substitui, o agora insuficiente, incenso!

Foco em ti…
Tento em vão controlar a respiração!
O meu desejo altera o meu relaxe…
A minha vontade retribui o teu toque!
A minha respiração torna-se audível na minha mente… e perto dos teus ouvidos.
O meu querer é resposta ao teu desejo!
Toco o teu corpo, primeiro com os olhos…
Depois com um dedo…
Com a mão…
E por fim, com toda a minha alma!
Com todo o meu querer!
Com todo o meu ser…

Não descodifico o que oiço, se é o meu coração, se é o teu…
Não distingo a minha respiração da tua!

Deixei de ser eu ou tu… Somos apenas nós!
Tens me por completo!
Sinto-te completamente minha.
Sabes que sou só teu!
Primeiro mais lento…
Depois, depois… deixa de haver regras, deixa de haver tudo!


Só existe o meu olhar fixo no teu!


Só existes tu!


E eu!


E prazer…


Muito prazer!


TODO O PRAZER!

domingo, 3 de janeiro de 2010

Sessão da Tarde (1)

Programa “sofazar”…

Domingo, é um excelente dia para uma bela sessão da tarde, à lareira, com pipocas e a ver um filme… ;-)

imagem do dia... 03-01-2010

Rialto Bridge, Venice

sábado, 2 de janeiro de 2010

magia em forma de mercado!

Quando me refiro a “viajar” em determinados actos ou formas artísticas, não estou a dizer mais que, a capacidade de afastamento da minha realidade e aparente normalidade sentimental, para um patamar de sentimentos e sensações diferentes, que provocam um súbito e gratuito brotar de lágrimas dos meus olhos, ou um sorriso puro e ingénuo instantâneo, ou mesmo um arrepio visceral de magnitude que tem tanto de incalculável, como de agradável…

Para primeira publicação de um ano que espero de sentimentos e sensações, não podia começar melhor!

Um fantástico Ano Novo de sentimentos e sensações, a todos os passageiros “das nuvens”!