sábado, 28 de fevereiro de 2009

Todas as ruas do Amor...


Quando cheguei a casa, ouvi o som que provinha da TV, e era o festival da canção… lembrei-me e quase de imediato, comecei a cantarolar clássicos dos anos 60, 70 e 80… musicas que de uma forma ou de outra, fizeram e fazem parte da história.
Entretanto numa passagem pela sala, onde a TV continuava a consumir energia, percebi que se anunciava a musica vencedora…
Deixa lá ouvir, quem nos vai representar!?
Fiquei de boca aberta! A começar pelo título da música, “Todas as ruas do Amor”, que titulo giro… o grupo chama-se “Flor-de-Lis”, original!
O som, foi entrando… e ficou. Dei por mim a pensar, eu ouvia isto no carro ou onde quer que fosse! É agradável, faz-me viajar, faz-me inconscientemente abanar o pé, estou a ir… faz-me lembrar o campo, o amor, os dias de sol, as viagens! E o amor (outra vez)!
Muito bom!

E viajei…


Quando a câmara, deu um plano da sala de espectáculos, foi a cereja em cima do bolo… Teatro Camões!? Ui…
Em relação ao Teatro Camões, recordo-me particularmente da noite do meu vigésimo segundo aniversario… dia 17 de Novembro, de 2002 (o céu desabava, lá fora!), fui tão feliz naquele palco… naqueles camarins… e nas galerias, naquelas galerias… que noite única!
Como se não fosse por si só, suficiente o facto de fazer anos, tinha as pessoas que amo ou amava na plateia, e em cima de palco já no final da noite tinha um grupo de amigos, cerca de trinta, a cantar e a divertirmo-nos como se não houvesse amanhã…
Que saudades!

Parabéns, Glorioso!


“Um dia, já depois de me ter despedido de um grupo de amigos, após uma tarde de bowling, no Colombo, resolvi ir sozinho, até ali… Ver! Cheirar! Sentir!
Ainda era o antigo, grande, muito grande, imponente, esmagador e frio… deveria ser primavera, era meio da tarde, o céu estava meio encoberto, mas a claridade ainda era grande.
Antes de passar por baixo da segunda circular, observei as bilheteiras do meu lado direito e recordava as vezes sem conta, em que o meu pai, o meu tio, os meus primos, esperavam ali, pacientemente a sua vez para comprar o bilhete! Em tardes de sol, em que as bandeiras ainda eram permitidas e esvoaçavam de encontro com os raios de sol… vermelho! Hoje é dia de jogo! O cheiro… o barulho! A ansiedade!
Naquela tarde, esta tudo morto, inerte, sem cheiro, sem cor, sem barulho do dia de jogo… passei então o túnel, estava então subjugado á minha pequena dimensão, comparado com a dimensão da escultura em ferro de uma águia, que majestosa se impunha lá no alto!
Pensei, vou dar uma volta ao estádio e vou voltar para casa, entretanto está a fazer-se tarde! Devia ter 14 ou 15, no máximo 16 anos…
Comecei a minha volta pelo topo sul, isto é, chegado ao pé do estádio, virei para a minha direita e comecei a andar, não havia ninguém… um aqui, outro ali… e mais ninguém! Desejei do fundo do meu ser, gostava de ver o estádio (por dentro), uma porta semi-aberta e uma espreitadela lá para dentro, era suficiente! Enamorado por aquela circunstancia, fui andando e olhando… até que por milagre… uma porta aberta!?
A curiosidade era mais que muita, não havia ninguém para me deter, corria o risco de ficar fechado lá dentro, é verdade… mas valia a pena correr esse risco, ia estar sozinho dentro do meu estádio… vou já! Olhei ao meu redor e ninguém! É já!
Entrei, e ainda hoje não consigo definir…
O verde do relvado, o cheiro a relva recentemente cortada… as bancadas, na sua maioria cor de cimento polido, outras brancas e ainda outras com umas cadeiras vermelhas comidas pelo sol… e eu!
Eu, estou sozinho no estádio da luz! Não se ouve nada aqui dentro! Não me quero ir embora! Sentei-me no meio de uma bancada, pus os pés para cima da cadeira, da fila da frente… e sozinho sonhei!
Como será marcar um golo, ali?
Como é que, eu o ia festejar?
Quase de surdina, entoei um ou outro cântico que me lembrava… lembrei-me das ultimas vezes que ali tinha estado, no meio de muitos… com cor e som e cheiro e alegria!
Mas hoje, era só eu! O que construía na minha mente, era sobre mim e para mim!
Cada momento, ficou inconscientemente gravado na minha memória fotográfica, observava, com a maior atenção possível, esta é a minha única oportunidade de estar aqui sozinho!
Não sei quantificar o tempo, mas sei que de repente senti que estava mais escuro e a lembrança, puxou-me de novo á terra… e se fecham o portão?
Levantei-me e fui… antes de descer os degraus frios, olhei uma última vez para trás e fotografei mais um último frame, para a minha memória! Não completei a volta ao estádio, de repente a preocupação em que a minha mãe deveria estar, apossou-se de mim… corri para o metro!
Chegado ao metro, depois o barco e ainda o autocarro! Já noite cerrada…

Não me lembro de ter feito este percurso até casa, lembro-me de chegar a casa! Toda essa viagem, foi feita a cheirar aquela relva, a ouvir o silêncio daquela paz e a passar em memória todos pormenores que me tinham ficado retidos…
Como é que eu vou provar a alguém que estou a chegar a esta hora, porque estive sozinho dentro do estádio da luz… ninguém vai acreditar em mim!
Cheguei a casa e contei… contei o meu dia a partir do momento em que sai do Colombo, não sei se acreditaram em mim! Mas ninguém levantou muitas ondas…
Mais de dez anos depois, ainda cheiro aquela relva, ainda oiço aquele silêncio, ainda sinto a humidade que havia no ar, ainda olho para a cadeira onde me sentei…

Ainda me pergunto como é que iria festejar aquele golo?”

Esta, é uma das muitas histórias, que tenho associadas a este clube… parabéns glorioso!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Catita & Perere, iLda.


A cada dia de vida que tenho, no somatório da minha cronologia, a cada pagina que escrevo, no livro que se torna a minha vida, existem pessoas que aparecem para me dar mais um pouco de um certo tom, ou cheiro num determinado sentido, ou mesmo fazer lembrar o quanto pode ser singelo um sorriso de pura e simples amizade…
Quando soube não quis assimilar o que me diziam, não que seja o fim do mundo, não é isso que felizmente se põe em causa, mas há pequenos hábitos e rotinas (que muitos abominam), que fazem parte do dia-a-dia, no caso do meu dia-a-dia, que a partir de hoje, vou deixar de ver, ter, sorrir e fazer sorrir…
A Perere, com o seu “mau feitio” aparente, mas com um sentido de realidade fantástico!
A Catita, com um alheamento da realidade mais inerente, mas com uma humildade de espírito e com uma predisposição simpática para lá de qualquer limite.
Preenchiam ou complementavam, partes do meu dia, no sítio onde vivo, literalmente…
Naturalmente, sem dramas, sei e percebo que as vidas tornam cursos e leitos diferentes, lucidamente sei que será mais difícil ter a companhia destas pessoas, por maioria de razões, mas não me vou esquecer, do rigor a que era “obrigado” a apurar o meu sentido de humor, para “destruir” a aparente fortaleza de uma … e do sorriso puro e limpo de toda e qualquer malícia da aveirense mais simpática e gira que conheci, em 28 anos de vida…
Como que um irmão, desejo-vos tudo de bom, sendo uma casada e outra comprometida, mando-vos via blog, um beijo com tudo o que possa ter de bom e muito bom… ;)
Apareçam, não se esqueçam das parvoíces a que vos habituei… já tenho saudades vossas!

TVI 24...


Foi com curiosidade e esperança que vi a abertura de um novo canal… nascia assim o TVI 24.
Antes de mais, parabéns aos pais!
Confesso, para quem ainda não sabe, que não sou de todo apreciador da forma de informar e comunicar, da estação televisiva de Queluz, na minha opinião jornalismo deveria de ser isento de opinião, frio e eficaz.
Sinceramente, não reconheço nenhuma destas características a este canal, seja em que área for, politica, economia, desporto, social, etc., sou um apaixonado pela informação, e divido-me, dependendo do tema, entre a RTP e a SIC, com isto não estou a dizer que também estes canais sejam totalmente isentos, mas pelo menos sempre “disfarçam” melhor!
Foi então com curiosidade e esperança, em algo de novo, que observava ás 21h em ponto, o arranque…
Henrique Garcia e José Eduardo Moniz, são duas pessoas com as quais aprendi a ver noticias e sobretudo a ouvir noticias, passados 25 anos, com um sentido crítico “diferente”, custa-me ouvir e associar estas pessoas, a estes registos…
Para minha frustração bastou ouvir 1m30s, para perceber que o TVI 24, seria uma extensão do Jornal da Nacional. Que desilusão!
Bom, mas nem tudo é mau, há mais um canal, há mais concorrência, há mais uma perspectiva sobre a realidade, há mais uma verdade (ou não!)…
Sempre com esperança na evolução, e na aprendizagem, desejo um caminho logo e cheio de sucesso a este bebé…
Parabéns! TVI 24.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Carnaval... desde quando?

Antigamente os ciclos da vida humana, eram profundamente ligados aos ciclos da própria natureza, dependendo das chuvas, ventos do próprio sol, ou mesmo das luas, estes ciclos definiam o que a terra e tudo o que dela dependia, dava para a sobrevivência humana. Por exemplo, é do senso comum, que os porcos eram mortos, na altura do Natal, uma vez que mesmo no sal, com temperaturas mais baixas, seria sempre mais fácil conservar as carnes, aproveitava-se as fogueiras domesticas para fumar os enchidos, para além de ser uma altura festiva (Natal) em que se recheava, conforme as possibilidades, mais um pouco as mesas em cada casa…
A partir do século XI, a igreja católica define/proclama a semana santa. Esta semana santa culmina no Domingo de Páscoa, a partir da marcação desta data, é definido todo o calendário eclesiástico, com a excepção do Natal. O Domingo de Páscoa, é definido após a primeira lua cheia que se verifica a partir do equinócio da primavera (no hemisfério norte), ou o correspondente do equinócio do Outono (no hemisfério sul).
Então o Carnaval é definido e tem origem nos seguintes factos. A semana santa começa na segunda-feira antes da Páscoa, e foi definido também pelo catolicismo, haver um período de Quaresma, ou seja de privação durante os quarenta dias antecedentes.
(Uma pequena nota: a privação da carne surge só no século XII, e foi abolida por um outro Papa alguns séculos depois, mas a tradição ficou tão enraizada que ainda hoje persiste, o objectivo primeiro era a privação de algo…)
Sendo a privação da carne durante quarenta dias, antecedendo o início da semana Santa, definia-se assim a quarta-feira de cinzas, o primeiro dia de jejum do consumo de carne, a anteceder esse dia, havia a comemoração e muitas festas populares, durante três dias. Carnaval, também quer dizer “afastamento”, “adeus á carne” ou “carne vale”.
O Carnaval, mais familiar conforme conhecemos e nos habituamos a ver, desfiles e fantasias, tem origem na sociedade do século XIX. A principal fonte de inspiração e exportação deste modelo foi a cidade de Paris. Hoje, são conhecidos os desfiles por exemplo em Nova Orleães, Veneza, Rio de Janeiro, Baiha, etc., todas estas cidades tiveram como fonte inspiradora em primeira instância a própria, Paris.

Parabéns, Barbie!

Barbie, diminutivo de Barbara.
Parabéns! Sra. Barbie, afinal não é todos os dias que se faz 50 anos.
O brinquedo destinado a um público especifico, que teve a capacidade de adaptação aos tempos, ás modas, á inovação e ás gerações…
A primeira Barbie, foi criada há 50anos (a imagem apresenta essa primeira boneca), entretanto já foi um pouco de tudo, foi a primeira mulher candidata á presidência dos Estados Unidos, foi a primeira boneca a divorciar-se e o mais importante foi a certa altura a primeira boneca negra a ser comercializada, sem duvida á semelhança de um irmão mais velho, a Barbie abriu e marcou caminhos.
Em minha casa, somos dois filhos… nunca houve espaço para a Barbie, mas um dia se houver filhas… seguramente haverá, Barbie’s!

Imagem do dia... 25-02-2009


Sou um apaixonado fervoroso da fotografia, essencialmente mais do lado de trás da objectiva, do que do lado da frente.
Como não podia deixar de ser, esta pagina teria que viver com bastantes imagens, algumas delas com ritmo ou rotatividade, existe uma mini aplicação, do lado direito desta pagina que todos os dias, tem uma imagem escolhida pela National Geographic, para simbolizar o próprio dia.

Hoje chamou-me particular atenção esta, fantástica imagem…

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

beijo... enorme!


Quando dei o nome a este blog, sabia que o céu de vez enquanto também ficaria cinzento, também se tornaria ameaçador… mas em todas as vezes que o céu fica cinzento, existem sempre duas certezas.
Em primeiro lugar, a memória de enquanto o céu foi azul.
Em segundo lugar, a certeza que para lá das nuvens, há sempre um sol!
Soube ontem através de uma amiga comum, que alguém que já foi o centro do meu mundo, está a passar por momentos muito difíceis.
Quero deixar aqui um beijo, do tamanho do mundo…
para ti!
O resto, digo-te depois!

Milk

Milk

Milk

Biografia
Estados Unidos
2008
128m
M12
Realização: Gus Van Sant
Argumento: Dustin Lance Black
Intérpretes: Diego Luna, Emile Hirsch, James Franco, Josh Brolin , Sean Penn

Cansado de se esconder de si próprio, Harvey Milk abandona o seu bem remunerado emprego em Wall Street e decide "sair do armário", mudando-se para o distrito Castro, em São Francisco com o seu amante de longa data, Scott Smith. Na comunidade colorida de Castro, pequenas vitórias conduzem a outras maiores e Harvey Milk ao falar abertamente para uma maioria silenciosa, acaba por ser o primeiro politico assumidamente homossexual a ganhar umas eleições. Quando Harvey Milk foi assassinado em 1978, o mundo perdeu um dos seus líderes mais visionários e uma voz que se elevou corajosamente pela igualdade de direitos.

Milk foi alvo de 7 nomeações para os Óscares, dois ficaram mesmo em casa… um deles foi o de melhor actor principal, aquilo que me ocorre depois de ter visto este filme é que não podia ter sido mais justo! Absolutamente fantástico! Já vi Sean Penn, em vários papéis, em várias peles, mas Milk, tinha que lhe dar este prémio, só podia!
Em relação ao argumento do filme, a outra estatueta muito bem entregue, embora aqui possa haver mais discussão, o filme é um hino á liberdade, á esperança, á inteligência, á compreensão, á luta, aos valores, e á obra do próprio Harvey Milk.
Há algum tempo atrás vi um debate (prós e contras), em que se argumentava sobre o casamento gay, desde esse dia que andava com vontade de escrever sobre o assunto, fica aqui desde já a promessa que em breve voltarei a este assunto.
Mais uma vez… um grande filme!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

um momento de lucidez...


“Num momento de lucidez (a minha mãe) pediu-me para a ajudar a morrer. E eu não tive coragem, e não tenho nenhum orgulho nisso. (…) É um remorso com o qual terei de viver”


Júlio Machado Vaz, sobre a mãe, doente de Alzheimer

Bicicleta para os meninos… vá lá!


Ontem (sábado), a hora a que saia do trabalho era coincidente com a hora em que estava a começar um jogo, pelo qual não tive tempo para acumular nervosismo!
As unhas agradeceram…
Por atraso no pagamento da tvcabo, acabou por não haver jogo lá em casa, assim que sai, corri a minha agenda telefónica á procura de companhia de sofrimento, as melhores companhias de sofrimento, augurando algo que não fosse de muito bom, nem sequer estavam a ver o jogo!
Melhor…
Foi a meio de uma chamada dessas, que alguém me disse, “…já estamos a levar…”, eu não queria acreditar! Ainda levei a coisa para a palhaçada, mas não, já estávamos mesmo a “levar”, ao que perguntei quem tinha sido o autor de acto tão herege, a resposta não podia ter sido pior “…quem é que achas que foi… Liedson!”.
O meu “ódio” por esse senhor, ganhava mais um motivo para crescer…
“Ódio” desportivo, porque o senhor não joga na minha equipa, mas sim contra a minha equipa, e é de longe um dos melhores jogadores que por aqui anda! Mas ainda assim defendo que não é pretexto para vestir a camisola da nação, a César o que é de César… SÓ!
Bom, lá entrei no carro, comecei logo a receber sms’s de adeptos esverdeados, que antes que a coisa volte-se, estavam já a mandar os foguetes… (este era o meu desejo!).
Foi através do rádio que fui seguindo as novidades vindas do Campo Grande/Lumiar, para variar os comentadores desfaziam o Benfica em nada ou quase nada, qualquer coisa de habitual… dando esse desconto, preferi esperar pelas imagens, para eu mesmo fazer o meu juízo e a minha sentença!
Acabei por não ver o jogo, e ainda houve tempo para programa alternativo…
Depois de ver as imagens e pela minha apreciação… Confirmara-se o que escrevi em cima, a primeira parte nem foi má, na perspectiva de benfiquista, mas a segunda parte foi toda dos senhores das riscas… assim sendo, nada há a registar, parabéns aos senhores das riscas!
Apesar de uma derrota ser sempre uma derrota, seja em que matéria for, não custa tanto, quando o vencedor acaba por merecer e fazer tudo para garantir e justificar esse resultado.
A forma de derrota, que me revolta as entranhas é quando por algum motivo, existe injustiças, se o Benfica joga melhor, e não ganha por falta de sorte ou por forças externas ao próprio jogo (forças tendencialmente vestidas de preto), ai sim iria ficar revoltado!
Como nenhum destes casos se passou, apenas á que trabalhar para que num futuro próximo, se recupere aquilo que se perdeu…
Na pascoa há mais uma batalha, vermelha e verde, desejo que ai se registe uma historia diferente… afinal a historia não se repete!

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Parabéns, Ritinha!


Apesar de vir fora de hora… não vem fora de prazo!
Aqui deixo também um beijo, para tu…
Espero que estejas e continues bem! Há e cuidado com tanta viagem ao Porto… ;)
Que sejam muitos, mas sobretudo muito bons.
Beijos enormes, priminha!




Parabéns, Martinha!


O atraso é só da mensagem… não é dos votos, nem dos desejos!
Há vários anos… que tenho o prazer de te ver e conhecer (mesmo por esta ordem…).
Venho por este meio, também, desejar-te que este ano que para ti começa agora, tenha e seja um excelente ano!
Beijos enormes, até um dia destes…

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

sol da caparica...

Descapotável pela ponte e o cabelo a voar
o calor abrasador e a pressa de chegar
óculos escuros da rayban e o cantante a partir
a cassete dos ramones para a gente curtir
Aqui vou eu, para a costa
aqui vou eu vou cheio de pica
de Lisboa vou fugir
vou pó sol da caparica.
Abancados na esplanada mesmo à beira do mar...
cerveja na mesa para refrescar
ao longo da praia sob o sol de verão...
as miúdas da costa sao uma tentação.
por isso vou, para a costa
por isso vou cheio de pica
viro costas a Lisboa
vou pró sol da caparica.
e assim vamos gozando as ferias de verão...
tenho o sol da caparica mesmo aqui à mão.
Aqui vou eu, aqui vou eu
de Lisboa vou fugir...
vou para o Sol da Caparica.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Gostava de obter A Resposta...

Num livro de receitas…
Numa enciclopédia…
Numa lista telefónica…
Na net…
Num dicionário…
Na noite…
Na praia…
No mar…
Nos olhos…
No ar…
Numa Palavra...
Num sorriso…
Numa canção…
Num sinal…
Ou nas nuvens…

pois é...

Palavras para quê...?

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Um sábado... com sabor a domingo!


Sinto-me com a “depressão” de domingo á noite… felizmente ainda é sábado, porque caso fosse domingo, aí iria ser pior! Garantidamente!
Esta “depressão” tem haver com o facto de as férias, terem acabado hoje… sábado!
Mas há coisas boas… começo a trabalhar ao domingo, o que me dá margem para actualizar a informação, em relação ao que houve nas duas últimas semanas no trabalho! O domingo, acaba por ser mais “lento”, dando essa margem de adaptação!
É bom também, porque apesar de as férias terem acabado… acabaram, mas só as do trabalho, o que me dá mais duas semanas, para entrar no ritmo e só depois começam as aulas, novamente! E aí, volta o ritmo diabólico!
E o factor positivo, mais importante… o regresso á companhia de pessoas fantásticas!
Bom! Voltemos então…

Bispo Valentinus


No dia 14 de Fevereiro, do ano 270 d. C., era decapitado o bispo Valentinus.
A certa altura no império romano, por ordem do seu imperador Cláudio II, foi proibida a realização e celebração de casamentos. O objectivo desta medida, reflectia-se no facto de os homens casados, já não poderem representar o poderoso exército romano, ou pelo menos, ser de maior dificuldade o seu recrutamento. O imperador Cláudio II, acreditava que os homens do seu império que não tivessem constituída família, mais facilmente se alistavam e combatiam mais braviamente.
Mas houve um bispo, que não acatou a ordem, e para o povo e pelo povo, continuou a celebrar casamentos, sendo as cerimónias realizadas em segredo.
Este, saudável, desrespeito pela autoridade do imperador, quando foi descoberto, provocou que o bispo Valentinus, fosse preso e condenado à morte. Enquanto Valentinus, aguardava pela hora da execução, muitos jovens atiravam e enviavam, flores e bilhetes com inscrições fazendo referencia, ao facto de acreditarem no amor!
Entre os jovens portadores destas mensagens, encontrava-se uma jovem cega, de seu nome, Asterias.
Asterias, era filha do carcereiro que mantinha Valentinus debaixo da sua guarda, sendo filha, conseguiu permissão de seu pai para visitar o condenado, os dois acabaram por se apaixonar, após algumas visitas. Milagrosamente, por fruto do amor, defendem os mais fervorosos, a jovem recuperou a visão. Valentinus, chegou a escrever uma carta de amor para a jovem, assinando da seguinte forma: “de seu Valentinus”, termo ainda hoje utilizado.
São Valentim, ou Valentinus em Latim, é nome de santo católico que dá nome ao Dia dos Namorados que se celebra assim em vários países.

de seu Valentim…

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Sexta-Feria, 13



Hoje é sexta-feira, dia 13… será dia de sorte ou azar?

Quando se fala de sexta-feira dia 13, associa-se de imediato a uma superstição profundamente enraizada, interessa perceber porque… existem algumas correntes defensoras de vários princípios para esta superstição.
Comecemos pelo dia da semana, sexta-feira, defende-se que é este o dia da semana relacionado com o azar, para alimentar esta conclusão, acabam por estar uma coincidência de factos trágicos, ocorridos á sexta-feira…
Agora o número, 13, é considerado de má sorte. Na numerologia o número 12 é considerado um número de coisas completas como 12 meses no ano, 12 tribos de Israel, 12 apóstolos de Jesus ou os 12 signos do zodíaco, ou mesmo a dúzia. Já o 13 é considerado um número irregular, é um número primo.
Mas não é consensual esta alusão á pouca fortuna do numero 13, senão vejamos noutras “realidades”, é estimado como símbolo de boa sorte. O argumento dos optimistas se baseia no fato de que o 13 é um número afim ao 4 (1 + 3 = 4), sendo este símbolo de próspera sorte. Assim, na Índia, o 13 é um número religioso muito apreciado. Os pagodes hindus apresentam normalmente 13 estátuas de Buda.
Na China, não raramente os dísticos místicos dos templos são encabeçados pelo número 13.
Também os mexicanos primitivos consideravam o número 13 como algo santo. Adoravam, por exemplo, 13 cabras sagradas.
Reportando-nos agora à civilização cristã, lembramos que nos Estados Unidos o número 13 goza de estima, pois 13 eram os Estados que inicialmente constituíam a Federação norte-americana.
Além disso, o lema latino da Federação, "E pluribus unum" (de muitos se faz um só), consta de 13 letras.
Juntando sexta-feira com 13, obtêm-se uma mistura explosiva de superstição, para a qual contribuíram alguns acontecimentos, por exemplo para os católicos, Jesus Cristo, foi crucificado numa sexta-feira dia 13, e na última ceia eram 12 apóstolos mais Jesus Cristo, num total de 13 pessoas á mesa.
Consta também que a origem desta superstição pode estar relacionada com o dia 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França, originando assim uma perseguição aos seus membros, que acabaram por ser presos e torturados simultaneamente em todo o país, sendo mais tarde, executados por heresia.
Outra perspectiva e mais remota, que provêm de duas lendas da mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a superstição de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.
Segundo outra história, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos.
Triscaidecafobia: é o medo irracional, em relação ao número 13.
Parascavedecatriafobia: é o medo irracional, em relação ao dia sexta-feira 13.


P.S.: Particularmente, não ligo/sigo de perto superstições, quando tenho conhecimento de alguma, no máximo evito-a, dou um exemplo, no meu último jantar de aniversario, só reparei que éramos 13 pessoas, á mesa quando precisei no final do mesmo jantar, fazer as contas com o restaurante… foi um jantar fantástico, todos adoraram e felizmente todos estão bem… por isso pela parte que me toca… …não tocou!

Parabéns!

Não podia deixar passar o dia de hoje...
Beijo de parabéns!
Do “paciente” que tem o horário mais estranho…
Obrigado por tudo… até para a semana!

espaço

Não me lembro da primeira vez que vi o mar…
Mas não me sai da cabeça, a última!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Quem Quer Ser Bilionario?

Quem quer ser bilionario?

Slumdog Millionaire

Drama
Estados Unidos/Reino Unido - 2008
121m
M12
Realização: Danny Boyle, Loveleen Tandan
Produção: Pathé Celador Films
Intérpretes: Dev Patel, Anil Kapoor, Saurabh Shukla, Rajendranath Zutshi

Jamal Malik, um órfão de 18 anos dos subúrbios de Mumbai, está apenas a uma pergunta de ganhar os espantosos vinte milhões de rupias da versão indiana do concurso QUEM QUER SER MILIONÁRIO. Apanhado numa suspeita de fraude, ele confessa à polícia a incrível história da sua vida nas ruas e a da rapariga que amou mas que perdeu. Mas o que está a fazer um rapaz sem interesse em dinheiro num concurso televisivo? E como é que ele sabe todas as respostas?


Não queria colocar cada sinopse, de cada filme que vejo nesta página, nem é esse o objectivo… aqui partilho, aquilo de que gosto imenso ou que me marca de alguma forma.
Grande filme, afinal a resposta correcta é, o destino…
Nada nos acontece por acaso, conhecemos quem devemos conhecer, na altura em que devemos conhecer! E com cada pessoa que nos aparece na vida, parte de nós proprios, saber aproveitar cada momento.
Slumdog Millionaire, titulo original, mostra o valor diminuto que o dinheiro tem, quando comparado com o amor… o verdadeiro amor!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

há séculos que não ouvia isto!


Férias? Depende do contexto e da disposição…
Os últimos dois dias foram marcados, pelas “pinturas”, disponibilizei-me de imediato e agradavelmente voluntarioso, para ir ajudar nas “pinturas” da cozinha, de um acima de tudo e de todos os graus de parentesco, amigo!
Foi então que quatro “alminhas”, vamos chamar-lhe assim, fizeram de tudo para pintar uma cozinha…
Uma pequena nota de rodapé, no dia anterior houve jogo de futebol, tarde e a más horas, e em bom futebolês, foi no mínimo “durinho”! Isto para dizer que, se hoje me dói os abdominais, não foi pelo jogo, mas sim pelo riso, que foi constante!
Voltando ás pinturas… oficio, que fiz mas com as minhas limitações, pois os meus conhecimentos e experiencias na área, são… limitados!
Foi entre primário (camada de liquido composto, que se aplica nos azulejos, para depois se poder aplicar a tinta… isto por outras palavras), almoços, tintas (o pior que a tinta tinha era o facto de ser verde, tirando isso tudo bem!) (Há! Tinta, liquido composto que se aplica em superfícies, tendencialmente para as tornar mais bonitas… tendencialmente, desde que não seja verde!) e entre grandes jogos de poker… rir e rir e rir e mais rir! Grandes dias!
Eu voltava a dar só mais uma-de-mão (termo “técnico” para uma nova pintura…), só para voltar a rir mais um bocadinho… lindo!
Foi neste cenário… improvável, que ontem durante o dia a aparelhagem repetiu algumas vezes (para ser simpático), um cd de tributo aos famosos ABBA. Desde logo, ficou um sabor amargo na memória recente, de não ter conseguido conjugar um par de horas para ir ao cinema ver o filme…
Desde o velhinho mini, de um primo em segundo grau, em que as cassetes ainda eram das antigas, que eu não ouvia os famosos senhores, há longos 20anos atrás… foi uma viagem ao passado!
E que bem, muito bem, que soube!
Mais uma grande e fantástica viagem de redescoberta!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

e então que se viva la vida...

E o Emmy, para melhor musica do ano de 2008, vai para:

Coldplay, Viva La Vida


Pelo titulo da musica e pela própria musica, é mais uma a juntar á banda sonora da minha vida… grande musica!

Agora, façamos um pouco de justiça, ou pelo menos ajudemos a que se clarifique posições… ou não!
Diz-se, que este “Viva La Vida”, é plagio de uma outra musica chamada “If I Could Fly”, para que fique á interpretação e ao ouvido de cada um, aqui fica a (supostamente) plagiada musica do Sr. Joe Satriani.


Depois de ouvidas e devidamente comparadas, apetece-me sinceramente dizer…e então que se viva la vida!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

e pluribus unum


Hoje, quando faltar sensivelmente quinze minutos para as oito da noite, o meu coração irá estar mais acelerado… não irei conseguir travar o nervoso, que faz tremer a perna… e as unhas, tornam se o alvo mais fácil, acessível e silencioso, em que o meu ser ganha um pretexto para se desforrar de toda a emoção acumulada!
É então que durante noventa minutos, em duas prestações igualmente repartidas, o meu mundo se resume a um jogo. Um jogo estranho, em que andam duas equipas a tentar introduzir uma esfera, num recipiente em que é defendido por um ser vestido de forma diferente! Estranho!
O que me leva a depositar gratuitamente, os meus sentimentos num simples jogo… de bola?


sábado, 7 de fevereiro de 2009

Sete Vidas...


Sete Vidas
Seven Pounds


Drama
Estados Unidos – 2008
118m
M16
Realização: Gabriele Muccino
Argumento: Grant Nieporrte
Intérpretes: Michael Ealy , Rosario Dawson , Will Smith , Woody Harrelson

Tudo começa com uma lista de sete nomes: Ben Thomas, Holly Apelgren, Connie Tepos, George Ristuccia, Nicholas Adams, Ezra Turner e Emily Posa. A única coisa que eles têm em comum é que todos chegaram a um ponto de viragem na sua vida, e cada um precisa de ajuda em diferentes sentidos: finanças, espiritual, saúde. Ben escolheu cuidadosamente cada uma destas pessoas para as ajudar, de modo a redimir-se ele próprio. Mas é Emily Posa, uma paciente com problemas cardíacos, que consegue uma coisa que Ben achava impossível – mexer com ele de forma sentimental. É desta forma que Emily transforma a visão que Ben tinha do mundo…




Gostava de escrever qualquer coisa, que fizesse o mínimo sentido, depois deste filme! Tudo me parece pequeno, ou seja, mais ou menos sem sentido… caso ainda não tenhas visto este filme, não percas por nada! Eu repito, por nada!
Quantas vezes o mínimo, supérfluo, o nada, se sobrepôs a tudo e sobretudo ao todo?
Mais uma vez, estes 118minutos de arte, da sétima arte, servem para entre outras coisas, nos lembrarem que daqui a “7segundos”, já pode ser tarde para se dizer a quem se gosta o quanto se gosta…
A todos os que fazem parte da minha vida… mais próximos ou mais afastados! Aquele abraço!

convite...




A cada dia, em cada hora, em cada momento… sou eu que defino cada nuvem, cada obstáculo que me surge a mim mesmo, quanto mais não seja pelo grau de gravidade que atribuo a cada acontecimento, não previamente delineado na minha vida.
Andando tendencialmente com os pés assentes no chão, querendo vaguear pelas estrelas, desejando o sol e a chuva, sonhando, amando, cantando, sorrindo… tudo tem a sua nuvem!
Seja ela protectora, ameaçadora, aconchegante, doce, indicadora, reveladora, denunciadora, guia ou um sonho… seja ela!
Já se escreveu, já se cantou, já se fizeram juras de amor tendo como testemunhas… já se chorou, já se amou, já se beijou, já se viveu, debaixo de cada nuvem!

Este é o convite, para ao longo da viagem desta nuvem, cada passageiro deste espaço, leia, partilhe, sugira, denuncie, marque cada nuvem com a sua cor… mas sobretudo e preferencialmente, com o seu peso!

partida...


Qual é o peso... da tua nuvem?