
Tinha prometido a mim mesmo, que iria… e fui!
Há uma parte de mim que se satisfaz com a ajuda e entrega ao próximo, com a razão de o fazer sem esperar nada em troca ou com o prazer de fazer alguém, nem que seja momentaneamente, feliz.
Nesta lógica, e quase como que uma obrigação que tinha imposto a mim mesmo estabeleci que iria pela primeira vez na minha vida, dar sangue, doar medula óssea e participar numa missão de ajuda aos sem abrigo.
Pois que a primeira fase ficou concluída, hoje!
Só Ele e eu é que sabemos o pânico que me corria nas veias, “e se o espaço cheira a éter?!”, “e se aquilo corre mal?!”, “e se desmaio?!”, “e se dói?!”, etc… Conhecendo eu o meu mais profundo ridículo da minha genuína incompetência para lidar com a dor, com as agulhas, com o éter, com batas brancas… lá fui estoicamente!
Qual David, perante Golias, respondi a todos os testes, fiz os vários exames que testaram a minha “aptidão” para me tornar em mais um, em mais um herói dador…
Feito, respondido e tomado o segundo pequeno-almoço do dia, lá fui eu… entre um sorriso mais temeroso e uma piada mais nervosa, acomodei-me naquela maca, por si só desagradável, mas não havia espaço a grandes exigências, a missão assim o impunha.
Num misto de conversa de encher chouriço, fui espetado por algo que quase se confunde com uma seringa das farturas.
Eis chegado à parte que mais me impressionou, em pouco menos de um ou outro segundo, o tubo ficou completamente manchado de vermelho… o jacto foi de tal forma violento e rápido que encheu momentaneamente o tubo que conduzia o líquido até ao saco de armazenamento… foi de facto uma imagem “fuerte”!
Enfim, posto isto e com menos quatrocentos e cinquenta mililitros de sangue, lá voltei eu à já habitual rotina diária…
Apesar de tudo, de alguma dor, do desconforto, da mobilidade reduzida do braço (durante o resto do dia), de mesmo tudo… está cumprido e sem duvida a repetir! Tudo aquilo por que passei é perfeitamente suportável e dolorosamente insignificante, perante a premente necessidade que convive diariamente com alguém desconhecido que neste mundo irá fazer deste sangue uma forma de se agarrar à vida!
Por tudo isto, sou mais feliz… logo, mais completo!
Há uma parte de mim que se satisfaz com a ajuda e entrega ao próximo, com a razão de o fazer sem esperar nada em troca ou com o prazer de fazer alguém, nem que seja momentaneamente, feliz.
Nesta lógica, e quase como que uma obrigação que tinha imposto a mim mesmo estabeleci que iria pela primeira vez na minha vida, dar sangue, doar medula óssea e participar numa missão de ajuda aos sem abrigo.
Pois que a primeira fase ficou concluída, hoje!
Só Ele e eu é que sabemos o pânico que me corria nas veias, “e se o espaço cheira a éter?!”, “e se aquilo corre mal?!”, “e se desmaio?!”, “e se dói?!”, etc… Conhecendo eu o meu mais profundo ridículo da minha genuína incompetência para lidar com a dor, com as agulhas, com o éter, com batas brancas… lá fui estoicamente!
Qual David, perante Golias, respondi a todos os testes, fiz os vários exames que testaram a minha “aptidão” para me tornar em mais um, em mais um herói dador…
Feito, respondido e tomado o segundo pequeno-almoço do dia, lá fui eu… entre um sorriso mais temeroso e uma piada mais nervosa, acomodei-me naquela maca, por si só desagradável, mas não havia espaço a grandes exigências, a missão assim o impunha.
Num misto de conversa de encher chouriço, fui espetado por algo que quase se confunde com uma seringa das farturas.
Eis chegado à parte que mais me impressionou, em pouco menos de um ou outro segundo, o tubo ficou completamente manchado de vermelho… o jacto foi de tal forma violento e rápido que encheu momentaneamente o tubo que conduzia o líquido até ao saco de armazenamento… foi de facto uma imagem “fuerte”!
Enfim, posto isto e com menos quatrocentos e cinquenta mililitros de sangue, lá voltei eu à já habitual rotina diária…
Apesar de tudo, de alguma dor, do desconforto, da mobilidade reduzida do braço (durante o resto do dia), de mesmo tudo… está cumprido e sem duvida a repetir! Tudo aquilo por que passei é perfeitamente suportável e dolorosamente insignificante, perante a premente necessidade que convive diariamente com alguém desconhecido que neste mundo irá fazer deste sangue uma forma de se agarrar à vida!
Por tudo isto, sou mais feliz… logo, mais completo!
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