Na minha mesa-de-cabeceira, existe uma imagem de Nossa Senhora de Fátima e dos três pastorinhos, não sei descrever de que material é feito, mas a base é em madeira e o restante material do objecto é em algo parecido com alguma liga metálica, ou chumbo, ou qualquer coisa fria…
Não sei definir desde quando faz parte da mesa-de-cabeceira, sei que me lembro de ter crescido com aquilo ali. Sei que um dia teimei com a minha mãe que não queria mais aquilo ali, devia ter na altura uns 7… ou 8 anos no máximo. Não me lembro dos argumentos usados de parte a parte, nem de como a coisa acabou, sendo certo que a imagem ficou perpetuamente na mesa-de-cabeceira, não é muito grande tem no máximo (em altura) cerca de 10cm…
É conhecido, declarado e denunciado o meu fraco catolicismo ou devoção, por ignorância ou simplesmente por respeito por quem tem a dita e sentida, Fé! Não sei rezar, da forma que os mais ou menos praticantes cantam, entoam ou rezam as murmuradas quadras divinas.
Mas sei e lembro-me perfeitamente do escuro… do silêncio… e do frio da tal liga metálica… quando me agarrava a ela, em vésperas de testes, em que não tinha estudado rigorosamente e religiosamente, nada!!!
Sei do frio da tal liga metálica, sentido pelos meus lábios… na(s) noite(s) em que perdi um... e outro… e os outros dois… avós! Os lábios sentiam o frio, os olhos debitavam lágrimas e desejos que onde quer que estejam, que estejam bem!
Sei da volumetria do relevo da tal imagem, quando de mim para mim, sussurrava no mais intimo da minha mente, os agradecimentos de tudo o que de bom me acontecia, na altura em que dava mais relevo ao que de mau na minha vida se passava…
Se acredito em Nossa Senhora de Fátima, ou noutra divindade?! Não sei… fico demasiado assustado, para aceitar ou admitir que o meu destino está na posse, devaneio ou pertença de algo ou alguém que não seja eu.
Tenho alguns exemplos de histórias na minha vida em que acredito ter sido protegido, talvez por esse dito alguém ou coisa, que teimo em resistir em não acreditar.
Sei que um dia a minha mãe, no seu auge e mais profundo amor, carinho e na perspectiva dela da dita Fé, me declarou que aquela imagem simbolizava o meu anjo da guarda… sinceramente, agrada-me de sobremaneira a ideia de ter alguém ou algo que me protege! Ter porto de abrigo! Ter o colo, quando todos os outros falham! Ter aquela mão divina que nos ampara na mais desastrosa das quedas… e o melhor de tudo isto é que, e confesso, já o senti por várias e repetidas vezes!
Nos últimos dois anos da minha vida, recusei o que não me faz feliz, aceitei o que desconheço, provei o que me venderam como amargo, etc… Lutei! E lutei! E continuo a lutar, confesso que há vezes em que me faltam as forças… ou simplesmente preciso de descansar! Vejo o “desistir” não como forma covarde de fuga, mas como forma inteligente de mudança!
Por tudo, rigorosamente por tudo… de bom! E de mau! Que durante estes anos me foram acontecendo, moldando, mudando, formando, deformando, etc… por tudo… hoje irei sentir de novo o frio da liga metálica, e lá bem no fundo onde só eu me oiço, agradecer o facto de hoje adormecer, com um sorriso… na alma.
Não sei definir desde quando faz parte da mesa-de-cabeceira, sei que me lembro de ter crescido com aquilo ali. Sei que um dia teimei com a minha mãe que não queria mais aquilo ali, devia ter na altura uns 7… ou 8 anos no máximo. Não me lembro dos argumentos usados de parte a parte, nem de como a coisa acabou, sendo certo que a imagem ficou perpetuamente na mesa-de-cabeceira, não é muito grande tem no máximo (em altura) cerca de 10cm…
É conhecido, declarado e denunciado o meu fraco catolicismo ou devoção, por ignorância ou simplesmente por respeito por quem tem a dita e sentida, Fé! Não sei rezar, da forma que os mais ou menos praticantes cantam, entoam ou rezam as murmuradas quadras divinas.
Mas sei e lembro-me perfeitamente do escuro… do silêncio… e do frio da tal liga metálica… quando me agarrava a ela, em vésperas de testes, em que não tinha estudado rigorosamente e religiosamente, nada!!!
Sei do frio da tal liga metálica, sentido pelos meus lábios… na(s) noite(s) em que perdi um... e outro… e os outros dois… avós! Os lábios sentiam o frio, os olhos debitavam lágrimas e desejos que onde quer que estejam, que estejam bem!
Sei da volumetria do relevo da tal imagem, quando de mim para mim, sussurrava no mais intimo da minha mente, os agradecimentos de tudo o que de bom me acontecia, na altura em que dava mais relevo ao que de mau na minha vida se passava…
Se acredito em Nossa Senhora de Fátima, ou noutra divindade?! Não sei… fico demasiado assustado, para aceitar ou admitir que o meu destino está na posse, devaneio ou pertença de algo ou alguém que não seja eu.
Tenho alguns exemplos de histórias na minha vida em que acredito ter sido protegido, talvez por esse dito alguém ou coisa, que teimo em resistir em não acreditar.
Sei que um dia a minha mãe, no seu auge e mais profundo amor, carinho e na perspectiva dela da dita Fé, me declarou que aquela imagem simbolizava o meu anjo da guarda… sinceramente, agrada-me de sobremaneira a ideia de ter alguém ou algo que me protege! Ter porto de abrigo! Ter o colo, quando todos os outros falham! Ter aquela mão divina que nos ampara na mais desastrosa das quedas… e o melhor de tudo isto é que, e confesso, já o senti por várias e repetidas vezes!
Nos últimos dois anos da minha vida, recusei o que não me faz feliz, aceitei o que desconheço, provei o que me venderam como amargo, etc… Lutei! E lutei! E continuo a lutar, confesso que há vezes em que me faltam as forças… ou simplesmente preciso de descansar! Vejo o “desistir” não como forma covarde de fuga, mas como forma inteligente de mudança!
Por tudo, rigorosamente por tudo… de bom! E de mau! Que durante estes anos me foram acontecendo, moldando, mudando, formando, deformando, etc… por tudo… hoje irei sentir de novo o frio da liga metálica, e lá bem no fundo onde só eu me oiço, agradecer o facto de hoje adormecer, com um sorriso… na alma.
Onde quer que estejas!
O que quer que sejas!
Obrigado…
Ora, portanto, foi um dia bom!
ResponderEliminarAcredites ou nao que aquela imagem esta ali para te proteger isso pouco importa porque definitivamente n é a imagem q te protege ou aconselha mas aquilo que ela significa para ti. Que bom é teres esse anjo da guarda por companhia!
BEIJOS!