quinta-feira, 2 de setembro de 2010

e depois do adeus...



O Peso das Nuvens, foi o espaço onde deixei a minha marca, expus o resultado do ruminar de ideias, mostrei imagens que me transmitiam sensações, mostrei vídeos que me marcaram… tornei publico as musicas que me acompanhavam na elaboração dos textos.
Foi o meu diário, um pouco descuidado nos últimos tempos, acabei por “abandonar” alguns seguidores que surpreendentemente ainda tinham paciência para ler e viver este espaço.
Lembro-me do dia, no caso foi da noite, em que disse que abandonava um projecto que me deu imenso prazer, falo dos jogos de verão, emocionalmente foi um “trabalho” fantástico, com o ponto alto a coincidir na projecção de um foto filme. A reacção das pessoas foi qualquer coisa de extraordinário.
Toquei, sem tocar…
Lembrei, sem falar…
Fiz chorar, sem uma única lágrima…
Que sensação!!!
Naquela noite, quando deitei a cabeça na almofada, foi das noites em que penso ter adormecido com o melhor dos sorrisos no lábios.
Houve alguém que me disse antes “estás com tanto trabalho… ninguém te vai pagar por isso!”. Pai, tive o melhor pagamento que poderia ter tido por muitos anos de vida que ainda possam vir a existir…
Hoje, sinto o mesmo, sinto que toquei sem tocar, servi-me deste espaço para dizer o que não tive coragem, para expor ao mundo o que queria partilhar e a quem queria!
Chegou o momento de sair… de deixar.
O Peso Das Nuvens, surge com inspiração numa pessoa e num determinado blogue, (ainda) adoro/amo essa pessoa, ainda sigo esse blogue, mas tudo tem um tempo, tudo tem um propósito, nada acontece por acaso, na minha vida, ironicamente ou não, nada aconteceu por acaso!
Chegou a altura de pensar noutros projectos e noutras escritas… O Peso das Nuvens, tem histórias com pessoas, outras ficcionadas, outras nem sei bem como ou com quem.
Um dos projectos que me corrói o espírito é a elaboração de algumas histórias romanceadas, que culminem numa única peça e mais não digo… sigam depois! :)
Não irei deixar o mundo dos blogues, ando a matutar ou ruminar no nome do próximo blogue (já existem nomes na calha…), assim que houver novidades partilharei de alguma forma…

E afinal, quanto pesam as nuvens?
A minha… pesa mais 572 dias, desde que começou esta aventura.

Obrigado, rigorosamente por tudo e a todos, em especial, àquela que serviu de musa inspiradora para a criação e a elaboração da maior parte destes textos!
Com os melhores cumprimentos e sem mais assunto.
Pedro Tavares
O Peso das Nuvens

domingo, 8 de agosto de 2010

Uma escola com politecnico incluido...


Quatro reacções fazem com que escreva estas linhas…
Parece-me a mim que o processo de fusão entre dois clubes já está em marcha, falo directamente do Futebol Clube do Porto e do Sporting Clube de Portugal.
Antes de evoluir no texto, e de forma absolutamente merecida e justa dar os parabéns ao clube (F.C. Porto) e a tudo o que envolve, pela vitória na Supertaça, seria fácil refugiar-me na menor valia deste mesmo troféu, ou em qualquer uma outra desculpa. Mas não por muito que me possa (ou não) custar, e sendo um merecido vencedor, aqui ficam os parabéns!
Voltando à “vaca fria”, ou a mais uma teoria que me parece razoável…
É do senso comum e praticamente indiscutível a competência e capacidade de na academia de Alcochete transformar pão em rosas. Estou a falar de uma das melhores escolas de futebol do mundo, quero deixar um primeiro ponto bem claro, refiro-me em exclusivo à formação de jogadores de futebol, não há construção de indivíduos capacitados e honrados para o mundo social.
Sendo Alcochete, uma boa escola, qualquer estudante que pretenda evoluir nos estudos, deseja dar continuidade à sua vida académica, pretendendo assim dar o esperado e desejado salto para uma qualquer “universidade” de nível europeu ou mesmo mundial, é aqui que entra o Benfica, o Porto e os demais clubes grandes europeus.
Senão vejamos e peço apenas um pequeno esforço mental de contabilização de títulos ganhos/dados por estes jogadores à “escola/clube” que os formou: Luís Figo, Cristiano Ronaldo, Capucho, Paulo Torres, Simão Sabrosa, Ricardo Quaresma, Varela, Carlos Martins, João Moutinho, Migue Veloso, etc…
Juntando estes e muitos mais, espremendo bem e traduzindo em títulos dá… perto de zero!
Quando eu digo que é notório a fusão entre Porto e Sporting, é porque se está a juntar uma boa escola, com um razoável politécnico, mais um “pequeno” exercício, o Sporting por iniciativa dos seus mais altos representantes, adquire para a sua estrutura directiva uma “gloria” do FCP, das primeiras medidas e quanto a mim muito bem é canalizar os seus melhores “alunos” na sua vida académica. Primeiro manda-se o Joãozinho para o politécnico do norte e a seguir manda-se o Miguelito, em erasmus para Itália. E o que fica o Sporting a ganhar com isso? Muito… Pouco ou Nada!
Temos o caso do Braga o ano passado, o FCP cedeu muita gente e importante ao Braga e sujeitou-se a ficar atrás do próprio Braga, resultado nem à liga dos campeões vai, o Porto!
O Sporting manda um dos seus melhores jogares para um clube rival, para o próprio Sporting fica mais forte e tentar ser campeão!
Ou sou eu que sou muito burro, ou há aqui qualquer coisa que me está a escapar… digo eu, não sei?!
O Costinha, continua a trabalhar para a casa mãe, há muito boa gente que ainda não percebeu isso… e o rei, neste caso o da selva, vai completamente nú! Até a juba já perdeu…
Todo este texto (e azia) ganha este contorno quando, depois de uma supertaça, os adeptos do Sporting se solenizam, pela vitória do FCP frente ao Benfica.
Peço desculpa pelo português que se avizinha…
Foram e são enrabados a sangue frio, mês sim mês não, por um que deveria ser adversário directo no mundo do desporto, mas depois conseguem estar ao lado deles! Apenas porque ganharam ao Benfica.
Eu pedi desculpas antecipadas!
Eu tento tirar conclusões lógicas das situações, mas por muita ginástica mental que faça, só me ocorre que esta escola e este politécnico, já estejam em processo de fusão, depois destas linhas é essa a conclusão a que chego.
Por favor, digam-me se eu estiver enganado!

imagem do dia... 08-08-2010


Se existe o Amor
Não tem forma ou feitio
Nem tem cor ou expressão
Simplesmente é...

sábado, 7 de agosto de 2010

Sê feliz!



Mostra-te
Segue o teu coração
Encontra uma nova perspectiva
Tem um sentimento de admiração
Encontra pessoas que ames
Estabelece metas
Ajuda os outros
Dança
Mima-te
Enfrenta os teus medos
Vai ao museu
Exercita-te
Limita a televisão
Entra em contacto com a natureza
Ilumina
Dorme bem

Compra flores
Não te compares com os outros
Não te agridas
Abre-te a novas ideias
Não te foques em pensamentos negativos
Foca-te na criação daquilo que desejas
Tem tempo de diversão
Mantém o romance na tua vida
Faz uma lista de gratidão
Ama o planeta mãe
Deseja o que tens
Sê verdadeiro para contigo!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

e...



E amanhã?!

Será como hoje… só que com mais um dia de treino!
De treino, de sorrisos amarelos...

Agora via:





















Em resumo, fui e sou tão feliz… que pena os putos de hoje, já não verem isto! :)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

sem titulo... e sem nada!


Gostava de escrever… mas não me saem as letras!
Gostava de cantar… mas não conheço a melodia!
Gostava de falar… mas não consigo.
Dói-me o corpo, pelo dia exaustivo de trabalho e por tudo o resto!
Dói-me a alma, pela indiferença e pelo desprezo!
Dói-me o ser, pelo abalroar da vida e pela porrada da realidade!
Quero chorar! E secaram-me as lágrimas…
Quero dormir! E o pensamento não me deixa…
Quero um não! E só vejo um sim…
Sinto-me farto! Não por estar abastado… mas por estar vazio!
Sinto-me cansado! Não por estar esgotado… mas por viver sozinho!
Sinto-me dorido! Não por estar acidentado… mas por senti-lo partido.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

no teu poema...



Quando te toco…
Quando te cheiro…
Quando te saboreio…
Quando te oiço…
Vejo-te! Sinto-te! Vivo-te!

Sempre no teu poema…

Tenho uma teoria!


Penso e é com essa convicção que começo este texto “viajar no tempo é impossível!”.
Bom! Não é preciso um grande exercício de racionalidade para se perceber, que tal e qual como somos hoje, jamais nos poderíamos “teletransportar” para uma outra qualquer realidade do passado. Certo?!
Mas eu acredito que a poderíamos ver… e começa aqui a minha teoria.
Boa viagem!

É de noite, o céu está limpo e avisto o máximo de pontos estrelados no céu, aquilo que a luminosidade e a minha deficiente visão me permitem… e é então que me prende o olhar, um determinado ponto que parece estar a piscar.
Recordo-me instantaneamente das aulas de ciências em que a professora dissera, as estrelas que estão a piscar na pratica e no preciso momento em que as avistamos… já não existem! Confesso que percebi logo o que a professora estava a tentar explicar.
Se aquilo que vemos é resultado da informação contida em partículas que viajam à velocidade da luz e estando aqueles pontos (estrelas) a muitos anos/luz da terra, no momento em que estas partículas chegam à terra com essa mesma informação, essa realidade já está ultrapassada… excelente dedução!
Ok!
É chegado agora o momento brilhante… e se fosse ao contrario? Isto é, noutro qualquer ponto espacial do nosso universo, está neste momento a chegar a luz, com a informação do que já se passou neste planeta, há muitos anos… dependendo da distancia a que nos referimos.
Já viajamos dependendo dos nossos meios anatómicos, depois dependemos de animais, depois avançamos para as velocidades a vapor, entretanto já viajávamos á velocidade dos veículos automóveis, depois passamos a voar… e por fim conseguimos passar a barreira do som! Acredito piamente que conseguimos fazer melhor… acredito que no futuro mais ou menos distante, se consiga viajar para lá da velocidade da luz!
Nesse dia, nesse misterioso dia, nesse histórico momento, se conseguirmos viajar para lá da luz e com a capacidade de olhar para trás, não conseguiremos jamais viajar para o passado, mas estamos a ver (uma segunda vez) o que já se passou…
Utópico, desafiador, megalómano, assombro, magico, único… é assim que vejo esse momento.
Especial… é assim que vejo este meu devaneio.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

hoje é por aqui...



Gosto de ti...

o sorriso...



Um sorriso… é um acto emocional!
Uma gargalhada… é um acto racional!

P.S.: Adoram-se as gargalhadas… Mas amam-se os sorrisos!

imagem do dia... 02-08-2010

O Gigante dos mares...

Há vezes em que...



Há vezes em que não sei…
Há vezes em que talvez saiba…
Há vezes em que preferia não saber…
Há vezes em que sou…
Há vezes em que gostava de saber…
Há vezes em que jamais serei…
Há vezes em que deixo de ser…
Há vezes em que deixam de ser…
Há vezes em que me deixam ser…
Há vezes em que gosto de…
Há vezes em que detesto…
Há vezes em que sou concreto…
Há vezes em que disperso…
Há vezes em que sou rápido…
Há vezes em que sou deliciosamente lento…
Há vezes em que sim…
Há vezes em que talvez não…
Há vezes em que sou Pedro…
Há vezes em que gostava de ser querido…
Há vezes em que sou bom…
Há vezes em que desejava ser melhor…
Há vezes em que é inverno…
Há vezes em que vejo o teu sorriso…
Há vezes em que viajamos…
Há vezes em que me apetece escrever…
Há vezes em que nada me apetece dizer…
Há vezes em que…
Há vezes em que amo…
Há vezes em que gostava não odiar…
Há vezes em que oiço musica…
Há vezes em que faço filmes…
Há vezes em que sou amigo…
Há vezes em que jogo…
Há vezes em que sou indiferente…
Há vezes em que sonho…
Há vezes em que acordo…
Há vezes em que voo…
Há vezes em que vou…
Há vezes em que venho…
Há vezes em que tenho sorte…
Há vezes em que sou protegido…
Há vezes…
Há muitas vezes…
Há muitos sentidos…

Há uma vez em que se tem uma única vida!

terça-feira, 20 de julho de 2010

sábado, 20 de fevereiro de 2010

uma solução!


Perfeito! Perfeito!
Era também tirar as pedras dos rins…
Aí, sim! Eu era mais um cliente…

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

someone very special to me!



“Hoje o que fizeste tu, pelos teus sonhos?!”

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

um momento... de ti. (6)


Está frio…
E começou a chover!
Estou na rua. Sozinho, sem qualquer protecção perante as agruras da noite!
Na minha mão direita, suporto a minha máquina fotográfica, a minha mão esquerda está cheia de nada…
Sinto a água escorrer pelo rosto, apenas tenho dificuldade em perceber se, a que agora escorre é minha ou da nuvem. Percebo pelo sabor e pela temperatura que a origem é do meu peito, bem lá do fundo!
Procuro um momento, uma imagem para recordar, para registar, para utilizar em sintonia com aquilo que sinto… curioso, é que o mais difícil seria voltar a objectiva para mim e disparar, seria cruel de mais admitir que ali o frágil seria eu!
Está escuro, as alaranjadas luzes que me alumiam, não aquecem aquele cenário, apenas lhe entregam ainda mais angustia. Um dia disse a alguém que aquela cor nas lâmpadas seria para de alguma forma aquecer o ambiente nocturno, nunca imaginei estar tão longe da realidade, quando se tem frio… é sentido na alma e não na pele!
Não vejo ninguém!
Nem um carro…
E é então que passa um eléctrico, vazio… apenas com um fantasma que o acelera pelos carris, pergunto a mim mesmo quem será o mais solitário naquela noite, se eu, ou se ele que tem o caminho perfeitamente delimitado e jamais desejaria sair desse mesmo carril!
Tento não pensar…
Não consigo deixar de sentir!
É mais fácil construir algo, dedicar-me à missão de captar um momento, preencher a minha mente com algo exterior, do que resolver o meu momento… mexer em mim, dói! Suportar este cenário é tolerável.
Dêem me um motivo, e eu vou! Não quero saber para onde, apenas quero fugir do meu mundo e da minha realidade. Curioso, sozinho, na rua perante cada gota da fria água que me assalta, sinto me embargado de toda a dor que quero exteriorizar…
O que me apetece?
Dar um berro vindo bem lá do fundo e libertar me de tudo isto, mas não quero chamar a atenção! Não quero que outras luzes se acendam…
É então que, surgido do nada, se aproxima de mim um ser puro e tão ou mais solitário do que eu, encharcado, com o pêlo escorrido pela água, percebo-lhe todas as protuberâncias que lhe definem o lombo. No meio daquela cena, ainda consegue abanar o rabo… como se me quisesse dizer, “olá companheiro! A tua dona também te abandonou…?”.
Cheira-me…
Faço-lhe uma festa no focinho.
E da mesma forma que apareceu, decide ir… percebe que hoje, eu estou pior que ele! Percebe que todo o tempo que ele passar ali comigo, será tempo que não irá farejar em busca de algo que lhe afague o estômago, afinal até nisso ele está a perde…
De forma surda, despeço me dele, mas sinceramente gostava que ficasse, que ficasse para fazer de mim alguém importante, nem que fosse para outro ser.
É então que decido dar a meia volta e voltar ao meu caminho… só penso em chegar ao momento de voltar a sentir junto dos lábios o fresco daquela imagem. E no quente da minha cama, sussurrar algo que na altura me faça o melhor e maior sentido possível!
Se é que existe sentido(s)…?!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

sida...

fantástico trabalho!

nos dias de hoje...

sempre que pensarem nisto...
passem a ter atenção! :)

Pub



Ele também acreditou... :)