quarta-feira, 18 de março de 2009

discurso tântrico…


Vou tentar manter a compostura e a coerência!
Ora vamos lá a isto… sinceramente e do mais profundo da minha ignorância, não me sei definir no campo das crenças e religiões.
Um dos princípios que nos “ajudam” a definir alguns campos das nossas vidas são as influências e exemplos lá de casa, lá da rua ou lá do que seja…
Os meus progenitores, são católicos, como eu costumo dizer, praticantes “na medida do possível”. Isso não foi suficiente para me terem “vacinado”, nesse mesmo sentido.
A minha falta de conhecimento e a identificação com partes distintas de religiões diferentes, deixa-me com esta liberdade de movimentos e opções. Tenho para mim e na minha experiência de vida, sinais e situações que me revelaram direcções, realidades e caminhos… mas definir ou associar, estes pontos em relação a uma religião específica, é chamemos-lhe, “delicado”.
Hoje, quando me deslocava para o local de trabalho, como se tornou rotina saudavelmente habitual, ouvi, aliás para ser mais preciso, fui obrigado a ouvir (!), através de um dos vários noticiários vespertinos, qualquer coisa de bizarro (estou a tentar manter a compostura e a dita coerência).
O Sr. Joseph Alois Ratzinger, apelou, comunicou, anunciou, enumerou, profetizou, vaticinou, envergonhou e mais qualquer coisa terminada em ou… o seguinte: “-Os preservativos não são a resposta na luta contra a sida. Na verdade, eles agravam o problema.”
Antes de refutar qualquer ideia, vinda seja de quem for, tento perceber, tento dar sentido, avaliar com sentido crítico, e então depois contrapor argumentos.
A contraposição de argumentos geralmente é feita depois de no mínimo perceber ou achar um sentido lógico, à primeira afirmação… sinceramente, ainda não consegui descodificar o sentido da referenciada afirmação. Apelo, a alguma alma iluminada se me puder ajudar na compreensão de tal afirmação, ficarei amavelmente agradecido!
Há sítios onde se diz algo e essa informação pode ser levada para o sentido cómico da coisa, falar em S.I.D.A., em África… seria mais ou menos como falar, das barbáries das cruzadas ou guerras em nome de Deus, em pleno Vaticano.
No vale mais profundo da minha ignorância e com toda a humildade, parece-me que ser líder espiritual, líder de uma crença, líder de uma instituição ou líder de uma religião/igreja, é acima de todos os outros cargos uma condição de vida e sobretudo um exemplo de humanismo, respeito e humildade!
Curiosamente, são três adjectivos que me separam do ex-Cardeal Ratzinger, e por arrasto da igreja mais vaidosa das religiões.
Ide em paz, e Alguém que vos acompanhe…

2 comentários:

  1. Este homem não pode ser o representante máximo da minha religião!!!!!!!!

    .... Meu querido Papa João Paulo II, volta rápido do céu, e põe juízo neste senhor...

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