sábado, 14 de março de 2009

Catedral...


Corri eu desesperadamente desde o trabalho até ao meu lugar… para depois assistir aquele triste espectáculo!
NÃO! Por favor!
Tinha eu à minha espera, o Miguel (meu irmão) e a Carla (Mais-que-tudo, do meu irmão e queridíssima cunhada), desesperavam por eu chegar e o começo do jogo a aproximar-se rapidamente…!
Estou a entrar no metro… Estou a chegar ao Cais do Sodré… Estou nas laranjeiras… Estou a sair do Colombo… Já me estás a ver!?... Olá! Olá! (isto sempre a correr).
E por fim, lá estava eu e eles… e todos os outros, ao todo um conjunto de 47.102 vontades e desejos… Bora lá!
É sempre único, cada vez que encontro dentro daquele espaço, já estudei arquitectura, mas aquela força/mística interior, transcende qualquer arquitectura, vem de dentro, lá do mais profundo do ser de cada um…
E foram se esgotando os minutos, uns a seguir aos outros, até que lá aconteceu… Golo! Deles!
Se até ali, o relógio corria, a partir dali voava!
E pronto, acabou!
Aliás, ainda não tinha acabado, já o meu telemóvel recebia mensagens, amigavelmente provocadoras, pela realidade que acabava de acontecer, estas mensagens provinham de amigos de outras “cores”…
Ao que prontamente respondi: “- Eu até pedia um comprimido para a azia… mas parece-me que a embalagem só trás 12 unidades…”.
Amor, com muito Amor se paga… entre amigos, acaba por haver esta saudável cumplicidade. E aqui deixo um abraço para ti, amigo!
O percurso de volta para o carro, fui feito numa corrente humana de desapontamento e desilusão… melhores dias, virão! É este o lema…
Mas vale sempre a pena, voltar ali… Mesmo perdendo, empatando, ganhando… não interessa, voltar á catedral, é como estar longe de casa um grande período de tempo e voltar… voltar a casa!

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