Tomé

Já há algum tempo que andava para apresentar um amigo meu… Tomé!
É o meu animal de estimação com uma durabilidade maior, cá em casa já reside há mais de 11anos, foi a 7 de Outubro de 1997, que ele (com cerca de 5cm) e mais alguns amigos vieram morar para o número 14 da minha rua. Escusado será dizer que os restantes pioneiros, hoje não passam de história.
Tomé, já viveu momentos muito difíceis, por exemplo em 2002, quando o termóstato do aquário deu de si e todos com excepção do Tomé, morreram electrocutados (na altura haveria cerca de 14/15 habitantes), ou quando em 2005 os caracóis envenenaram a água e mais uma vez houve uma chacina aquática… Tomé, “O Resistente!”.

Tomé tem hoje cerca de 13anos, é um tubarão da espécie “Martelo”, tem cerca de 35cm. A sua origem geográfica é da região da Tailândia. No limite no aquário em que está neste momento, poderá atingir mais 10cm, no total 45cm. No seu habitat consegue atingir um metro de comprimento.
As características principais são de um peixe noctívago, durante o dia é frequente esconder-se nos locais mais escuros do aquário. É também durante o dia que o peixe se pode apresentar mais assustado, podendo mesmo fazer grandes investidas com o "nariz" contra os vidros do aquário, numa demonstração clara de "stress", ficando muitas vezes atordoado.
Neste momento não posso ter peixes mais pequenos no mesmo habitat, pois o instinto predador há vezes em que fala mais alto e quem sofre é a minha carteira, ando a comprar peixes para a dieta do Tomé. É que é, já a seguir!

Hoje, foi dia de limpeza do aquário, e quando é dia de limpeza, há a possibilidade de fazer umas festas… não foi excepção! Enquanto me deliciava a fazer-lhe umas carícias pelo dorso, era visto de lado pelo meu pai (num misto de admiração e medo), fui desafiando-o para se aproximar e fazer também umas caricias… negou-se as primeiras vezes, até que ganhou coragem e meteu a mão dentro de água.
“-É macio!”
“-O que te tinha dito, eu…?!”, perguntei.
Passadas algumas vezes as mãos pelo dorso, era hora de acabar o recreio.
“-Chega! Da próxima vez há mais…”