
Sentia a água escorrer pela testa, pelo canto dos olhos, pelo canto da boca e finalmente pingava para o infinito em direcção ao chão… ou ao meu colo!
Sensação estranha, aquela, não é de todo normal estar numa situação de extremo desconforto e não o sentir… o que me motiva a estar ali?! O que me prende estoicamente naquela cadeira molhada, naquele ambiente frio, naquele estádio enorme e que hoje, me parece bem mais pequeno…
As pernas tremem-me… não percebo se é do nervoso miudinho, não entendo se é a impaciência de que tudo aquilo acabe num ápice e eu tenha o meu quentinho e conforto de volta, não percebo se é o frio que me trespassa violentamente de um canto ao outro do corpo… não percebo a realidade que me circunda, a irracionalidade de todos eles, todos os que estão exactamente na mesma angústia declarada, mas inconsciente, que eu passo naquele momento!
Amor?! Paixão?! Loucura?!
Afinal, estranhamente sinto-me em casa, no mais recôndito lugar do meu ser, no mais profundo da minha presença, não tenho frio, a água não chega, o barulho torna-se melodia, os estranhos tornam-se familiares, as vontades tornam-se paixões e vontades arrebatadoras…
Salto e canto o mais vulgar dos ruídos, simplesmente para me aquecer e exteriorizar todo o nervoso que me consome por dentro, afinal hoje é dia do “Grande” jogo, são eles o alvo a conquistar, a vencer!
É neste cenário, que num lance aparentemente perdido, ela volta e entra…
Momento de explosão!
Dá-se o clímax de todo aquele teatro, num palco bem real. Antes, nem com a minha roupa podia, fria e molhada, agora num frenético saltar e explodir de emoções descontroladas, abraço-me de forma que tem tanto de espontânea como de naturalmente estranha, aos que me rodeiam. Cumprimento e sou cumprimentado por este estranho e por aquele conhecido, como se a culpa/razão daquele momento também fosse nossa… e não era?!
Repito, grito, sorriu, gozo com o momento… naqueles breves momentos, para nós, deixou de chover, deixou de haver desconforto, deixou de haver tudo, apenas existe o todo! Adultos com personalidades perfeitamente construídas e consolidadas, tornam-se no mais básico e infantil dos seres.
Volto a saltar, volto a cantar, volto a ficar sem voz… com o maior sorriso nos lábios, naquele momento, completamente encharcado, consigo e sou feliz…
Sensação estranha, aquela, não é de todo normal estar numa situação de extremo desconforto e não o sentir… o que me motiva a estar ali?! O que me prende estoicamente naquela cadeira molhada, naquele ambiente frio, naquele estádio enorme e que hoje, me parece bem mais pequeno…
As pernas tremem-me… não percebo se é do nervoso miudinho, não entendo se é a impaciência de que tudo aquilo acabe num ápice e eu tenha o meu quentinho e conforto de volta, não percebo se é o frio que me trespassa violentamente de um canto ao outro do corpo… não percebo a realidade que me circunda, a irracionalidade de todos eles, todos os que estão exactamente na mesma angústia declarada, mas inconsciente, que eu passo naquele momento!
Amor?! Paixão?! Loucura?!
Afinal, estranhamente sinto-me em casa, no mais recôndito lugar do meu ser, no mais profundo da minha presença, não tenho frio, a água não chega, o barulho torna-se melodia, os estranhos tornam-se familiares, as vontades tornam-se paixões e vontades arrebatadoras…
Salto e canto o mais vulgar dos ruídos, simplesmente para me aquecer e exteriorizar todo o nervoso que me consome por dentro, afinal hoje é dia do “Grande” jogo, são eles o alvo a conquistar, a vencer!
É neste cenário, que num lance aparentemente perdido, ela volta e entra…
Momento de explosão!
Dá-se o clímax de todo aquele teatro, num palco bem real. Antes, nem com a minha roupa podia, fria e molhada, agora num frenético saltar e explodir de emoções descontroladas, abraço-me de forma que tem tanto de espontânea como de naturalmente estranha, aos que me rodeiam. Cumprimento e sou cumprimentado por este estranho e por aquele conhecido, como se a culpa/razão daquele momento também fosse nossa… e não era?!
Repito, grito, sorriu, gozo com o momento… naqueles breves momentos, para nós, deixou de chover, deixou de haver desconforto, deixou de haver tudo, apenas existe o todo! Adultos com personalidades perfeitamente construídas e consolidadas, tornam-se no mais básico e infantil dos seres.
Volto a saltar, volto a cantar, volto a ficar sem voz… com o maior sorriso nos lábios, naquele momento, completamente encharcado, consigo e sou feliz…
eh
ResponderEliminarParabéns aos Benfiquistas!!
ResponderEliminarO que isto me custa... ou não :-)