
16h00 – Um beijo, para quem fica…
Sempre que alguém fica, fica também uma parte de mim!
16h30 – Check-In, Portela.
Depois dos meus pais, se terem “despedido” de mim, depois de me ter “despedido” momentaneamente da minha bagagem, tinha os primeiros momentos para pensar… em mim!
“Esta é a minha primeira viagem, sozinho! Uma das coisas que quero fazer antes dos trinta… Viajar sozinho! Simplesmente eu, fazendo me companhia a mim próprio!” parece que me estou a ver. Baixando os olhos no final deste pensamento e… sorrir. Num misto de orgulho e felicidade...
18h00 – E o telefone tocou…
“Vais viajar para Londres, no dia de hoje… tu és mesmo maluco, não és?!”
Há amizades que não se explicam… sentem-se!
Sempre que alguém fica, fica também uma parte de mim!
16h30 – Check-In, Portela.
Depois dos meus pais, se terem “despedido” de mim, depois de me ter “despedido” momentaneamente da minha bagagem, tinha os primeiros momentos para pensar… em mim!
“Esta é a minha primeira viagem, sozinho! Uma das coisas que quero fazer antes dos trinta… Viajar sozinho! Simplesmente eu, fazendo me companhia a mim próprio!” parece que me estou a ver. Baixando os olhos no final deste pensamento e… sorrir. Num misto de orgulho e felicidade...
18h00 – E o telefone tocou…
“Vais viajar para Londres, no dia de hoje… tu és mesmo maluco, não és?!”
Há amizades que não se explicam… sentem-se!
Tenho tanta sorte!
18h30 – Outra SMS…
“Provavelmente já irás ler esta mensagem em terras de sua majestade…”
Provavelmente, estaria à espera de ainda a ler em terras de Sr. Prof. Presidente.
18h30 – Outra SMS…
“Provavelmente já irás ler esta mensagem em terras de sua majestade…”
Provavelmente, estaria à espera de ainda a ler em terras de Sr. Prof. Presidente.
De outra forma, com outras cores, com outros formatos, com outros cheiros e com outras características contigo aprendi e aprendo todos os dias a dimensão de um outro tipo de amizade…
20h00 – Desta vez, vejo-vos daqui…
Depois de descolar, olho para trás e ainda vejo o edifício amarelo em Cabo Ruivo. Sigo atentamente o leito do Rio e na minha cabeça desenho o percurso “estou a voar para norte, logo talvez consiga ver…”
E vejo! Vila Nova da Barquinha… barragem do Castelo do Bode… Proença-a-Nova… As ventoinhas e lá está, consegui ver!
Quantas noites e quantos dias, dali, precisamente daquele pequenino ponto, olhava para o céu, via passar-vos e desejava “um dia, hei-de ir aí!”.
20h00 – Desta vez, vejo-vos daqui…
Depois de descolar, olho para trás e ainda vejo o edifício amarelo em Cabo Ruivo. Sigo atentamente o leito do Rio e na minha cabeça desenho o percurso “estou a voar para norte, logo talvez consiga ver…”
E vejo! Vila Nova da Barquinha… barragem do Castelo do Bode… Proença-a-Nova… As ventoinhas e lá está, consegui ver!
Quantas noites e quantos dias, dali, precisamente daquele pequenino ponto, olhava para o céu, via passar-vos e desejava “um dia, hei-de ir aí!”.
Hoje é o dia!
22h00 – Bora lá...
Hoje, acordei na Charneca de Caparica, estive a trabalhar em Cabo Ruivo, viajei para Londres, e estou carregado com as bagagens a curtir em Picadilly Circus…
Onde isto vai acabar?
Como vai acabar?
Não faço a menor ideia!
22h00 – Bora lá...
Hoje, acordei na Charneca de Caparica, estive a trabalhar em Cabo Ruivo, viajei para Londres, e estou carregado com as bagagens a curtir em Picadilly Circus…
Onde isto vai acabar?
Como vai acabar?
Não faço a menor ideia!
Sinto-me um verdadeiro puto numa fábrica de chocolate, sem qualquer tipo de regra ou limite!
Na verdade o meu único limite?!
Sou apenas eu…
Sou apenas eu…